quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SL corre risco de sofrer uma epidemia de dengue, diz Ministério da Saúde

SL corre risco de sofrer uma epidemia de dengue, diz Ministério da Saúde

Segundo Ministério da Saúde, a capital possui 0,9% de infestação pelo mosquito da dengue, enquanto percentual de risco de epidemia é de 1%

Orientação às comunidades quanto à prevenção da dengue e ação de agentes nas residências. Desta forma a Secretaria Municipal de Saúde pretende manter a capital fora do indicador de risco da dengue. Com a chegada do período chuvoso torna-se maior a necessidade de combater a doença. Segundo índice do Ministério da Saúde, a capital manifestou apenas 0.9% de infestação, quando é considerada situação de risco a partir de 1%. Os dados foram coletados entre os dias 3 e 7 deste mês. Na capital, 49 bairros apresentaram índice entre 1% e 4%. Estas áreas estão incluídas na ação de combate do município. Divididos em oito distritos, estão entre eles São Francisco, Vila Embratel, Coroadinho, Cidade Operária, Cidade Olímpica, Areinha e Centro.

O tratamento do lixo e o correto abastecimento da água são o foco de ação do município. No que se refere a coleta, feita de três em três dias, há regularidade, segundo a coordenação municipal de Controle da Dengue. Quanto ao abastecimento, é atribuído à população o armazenamento irregular que contribui para a proliferação da doença. “A ação dos agentes inclui o tratamento dos reservatórios e a conscientização das pessoas”, disse o coordenador Pedro Sousa Tavares, sobre o trabalho que em andamento desde o último dia 2. Um total de 402 agentes de saúde percorre as áreas mapeadas munidos de remédios contra o mosquito e panfletos explicativos.

A reportagem visitou duas ruas na Ilhinha e constatou os descuidos da população no combate à dengue. O servente Elias Serrão, 44 anos, morador da Rua Frei Antônio, assumiu deixar com freqüência o reservatório de água aberto. “Às vezes esqueço e sei que pode atrair o mosquito”, diz ele. Por outro lado, Elias sempre recebe os agentes e faz questão de ter a casa imunizada. “A população também não colabora muito com o trabalho. Cada um tem que fazer sua parte”, reitera. Caixa de água lavada diariamente e muito bem tampada é a arma da dona de casa Charliane Costa Ascenio, 32 anos, moradora da Rua da União. Onde ela mora nunca foi encontrado focos do mosquito, mas Charliane sabe de vizinhos que proliferam a doença. “Todos temos que prevenir para evitar contaminação”. Na Avenida Ferreira Gullar, Ilhinha, o flagra de dois potenciais focos de contaminação. tanto do lado esquerdo quanto no direito, água empoçada e pneus depositados pelos próprios moradores. A coleta de lixo é feita semanalmente, mas parece não deter a ação de quem faz de terrenos baldios deposito de dejetos.


*Fonte: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=70277

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