Segundo Ministério da Saúde, a capital possui 0,9% de infestação pelo mosquito da dengue, enquanto percentual de risco de epidemia é de 1%

O tratamento do lixo e o correto abastecimento da água são o foco de ação do município. No que se refere a coleta, feita de três em três dias, há regularidade, segundo a coordenação municipal de Controle da Dengue. Quanto ao abastecimento, é atribuído à população o armazenamento irregular que contribui para a proliferação da doença. “A ação dos agentes inclui o tratamento dos reservatórios e a conscientização das pessoas”, disse o coordenador Pedro Sousa Tavares, sobre o trabalho que em andamento desde o último dia 2. Um total de 402 agentes de saúde percorre as áreas mapeadas munidos de remédios contra o mosquito e panfletos explicativos.
A reportagem visitou duas ruas na Ilhinha e constatou os descuidos da população no combate à dengue. O servente Elias Serrão, 44 anos, morador da Rua Frei Antônio, assumiu deixar com freqüência o reservatório de água aberto. “Às vezes esqueço e sei que pode atrair o mosquito”, diz ele. Por outro lado, Elias sempre recebe os agentes e faz questão de ter a casa imunizada. “A população também não colabora muito com o trabalho. Cada um tem que fazer sua parte”, reitera. Caixa de água lavada diariamente e muito bem tampada é a arma da dona de casa Charliane Costa Ascenio, 32 anos, moradora da Rua da União. Onde ela mora nunca foi encontrado focos do mosquito, mas Charliane sabe de vizinhos que proliferam a doença. “Todos temos que prevenir para evitar contaminação”. Na Avenida Ferreira Gullar, Ilhinha, o flagra de dois potenciais focos de contaminação. tanto do lado esquerdo quanto no direito, água empoçada e pneus depositados pelos próprios moradores. A coleta de lixo é feita semanalmente, mas parece não deter a ação de quem faz de terrenos baldios deposito de dejetos.
*Fonte: http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=70277
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