quinta-feira, 23 de julho de 2009

A CAVALGADA DE IMPERATRIZ NO MARANHÃO



Um dia antes. Paira um clima de expectativa. Percebe-se presente a tensão própria dos grandes acontecimentos. É perceptível um burburinho que anuncia o trote dos cavalos que está por vir. Famílias inteiras se mobilizam para assistir ao desfile, arrumar as montarias, enfeitar carroças, burilar jipes, tem até caminhão com churrasqueiras e trios elétricos.

O grande dia. A cavalgada é uma festa, gentes de todos os tipos, de todas as idades, de diversos credos. É possível avistar oportunistas de toda ordem, políticos de proa ou fracassados, autoridades se misturando com a multidão, peões empedernidos, cadeiras de rodas, carroças, bicicletas, pôneis, éguas, burros. De tudo um pouco.

Tudo cheira a bagunça, farofa, doidices, cervejas, cachaças, música country, brega, sertaneja, axé music, tecnobrega, rala-e-rola. Meu Deus! Uma loucura! Alguma coisa está fora da ordem. Essa é uma primeira impressão. Entretanto, um outro tipo de olhar pode ser construído. Trata-se de uma verdadeira festa democrática, de ricos e pobres, dos fazendeiros e vaqueiros, dos mandatários e dos eleitores, dos residentes e passantes. Enfim, do povo. Um exercício em estado puro e bruto de cidadania, dos seus cidadãos para com sua cidade, para além do bem e do mal. De fato, toda e qualquer festa com grande aglomeração, tem maluquices e violência. É o lado animal do humano. Falo da farra do boi, touradas, carnaval, parada gay, jogos de futebol, natal, réveillon e tantas outras. Não é uma defesa, mas uma constatação. A cavalgada não poderia ser muito diferente. Tem lá seus problemas.

Ao final. Apesar dos rastros fecais dos cavalos e de outros animais de duas e quatro patas que vai da rua paralela ao rio tocantins até a Belém-Brasília. Fica a beleza da singularidade de um povo trabalhador cuja marca indelével está na pluralidade, na alegria e na diferença do povo brasileiro.
Notas de um transeunte inadvertido resultado da admiração e espanto diante da maior festa da Imperatriz deliciosamente banhada com as águas mornas, ora brandas por vezes cheias do seu Imperador o Tocantins. Entre o alvorecer e a manhã ensolarada do dia 4 de julho de 2009, na cidade de Imperatriz, Pré Amazônia Brasileira.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O MINISTRO DA CULTURA PARTICIPARÁ DE CONFERÊNCIA EM SÃO LUIS DIA 09 DE JULHO

A Delegacia da Receita Federal do Brasil em São Luis realizará nos dias 09 e 10 de julho o II Seminário Tributos & Cidadania, tendo como objetivo maior contribuir para o efetivo exercício da cidadania e o esclarecimento da sociedade sobre o papel dos tributos num Estado Democrático de Direito.
Nesta segunda edição, o seminário contará com a participação de Juca Ferreira, Ministro da Cultura, na Conferência "A Reforma da Lei Rouanet", dia 09 de julho às 14h, no auditório do Ministério da Fazenda em São Luis.
Será um debate bastante participativo, voltado para um público eclético de cidadãos maranhenses.
Vale a pena conferir.
As inscrições já estão abertas e são gratuitas, através dos telefones 3218-7270 e 3218-7036, ou na Assessoria de Comunicação da Receita Federal de São Luís, no Prédio do Ministério da Fazenda, 4º andar, setor D.