Em novembro, taxa de desocupação havia sido de 5,7%.
No ano, desocupação média ficou em 6,7%, a menor da série histórica.
O desemprego nas seis regiões metropolitanas monitoradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) diminuiu de 5,7% em novembro para 5,3% em dezembro de 2010 - a menor taxa registrada para dezembro desde março de 2002, início da série histórica do IBGE. As informações são da Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (27).
A pesquisa é calculada mensalmente pelo IBGE com base nos dados das seguintes regiões: Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Para realizar a PME, cerca de 400 servidores do IBGE visitam aproximadamente 44 mil domicílios.
Com o resultado do último mês de 2010, a média da taxa de desemprego no ano ficou em 6,7%. De acordo com o IBGE, é a menor taxa média de 12 meses da série histórica e menor que a observada em 2009 (8,1%). Em 2003, a taxa média de desocupação era de 12,4%.
Em dezembro houve, segundo o IBGE, redução de 8% sobre novembro no contingente de desocupados (1,3 milhão) nessas regiões. Na comparação com um ano antes, a queda foi mais drástica, de 21,4%.
No ano de 2010, os desocupados somaram, em média, 1,6 milhão de pessoas, 15% a menos que em 2009 e 39% a menos que em 2003, de acordo com o Instituto.
A população ocupada em dezembro somou 22,5 milhões de pessoa, mesmo número de novembro, e cresceu 2,9% no confronto com dezembro de 2009.
Na média de 2010, foram 22 milhões de pessoas ocupadas, um contingente 3,5% maior que o de 2009 e 18,9% superior a 2003.
Os dados da pesquisa apontam um total de 10,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado em dezembro, número estável em relação a novembro e 8,1% superior frente a dezembro de 2009.
Renda dos trabalhadores
O ganho dos trabalhadores diminuiu em dezembro: o rendimento médio real caiu 0,7% sobre novembro, para R$ 1.515,10, e aumentou 5,9% em relação a dezembro de 2009.
"O ano de 2010 apresentou a maior média do rendimento médio mensal habitual desde 2003, R$ 1.490,61, o que representou um ganho de 3,8% em relação a 2009 e de 19,0% em relação a 2003", informa comunicado do instituto.
*Fonte: www.g1.com.br
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