Inflação: preços sobem 6,51% em 12 meses e ultrapassam meta do governo, diz IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 0,77% em abril , informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (6).
Nos últimos 12 meses, o índice está acumulado em 6,51%, valor levemente superior à meta de 6,5% para o ano.
É a primeira vez desde junho de 2005 em que a taxa em 12 meses supera o teto estabelecido pelo governo. No acumulado do ano, o índice já subiu 3,23%. A inflação de 0,77% em abril foi praticamente igual à registrada em março (0,79%).
O combate à inflação se tornou um dos principais objetivos do governo. Para este ano, o centro da meta de inflação perseguido pelo Banco Central é de 4,5%. O mercado, porém, prevê inflação de 6,37%, mas não descarta totalmente a possibilidade de o índice deste ano superar o teto de 6,5%.
A última vez em que isso ocorreu foi em 2002, quando a inflação foi de 12,53% e o teto era de 5,5%. Em 2003 e 2004 a meta teve que ser ajustada para cima para evitar novos rompimentos.
O próprio BC em relatório elevou a estimativa para a inflação neste ano de 5% para 5,6%. No ano passado, a inflação foi de 5,91%, a maior registrada no país desde 2004.
O centro da meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro, pois está bem no meio dos extremos.
O temor de uma forte alta nos preços em 2011 tem feito com que o governo tente controlar a inflação por meio da política monetária. Ou seja, subindo a taxa básica de juros, a Selic.
Ao elevar os juros, o objetivo é desestimular o consumo e, assim, evitar que os preços subam. Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu elevar a taxa básica de juros (a Selic) para 12% ao ano.
Com a nova elevação, a Selic atingiu seu maior nível desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%.
Alimentos arrefecem
No mês passado, os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 0,58%, abaixo da alta de 0,75% de março.
"Produtos importantes com preços em queda contribuíram para a redução do resultado do grupo no mês, a exemplo do tomate, do açúcar cristal, do arroz e das carnes", disse o IBGE em nota.
Além desse grupo, outros quatro dentro os nove que formam o IPCA tiveram desaceleração em abril em relação a março: artigos de residência, com queda de 0,62% agora ante alta anterior de 0,21%; despesas pessoais, que passou de alta de 0,78% em março para 0,57%; educação, de 1,04% para 0,09%; e comunicação, de 0,17% de alta para estabilidade.
Índice
O IPCA refere-se às famílias com rendimento mensal de 1 a 40 salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Belém), além do município de Goiânia e do Distrito Federal.
*Fonte: http://economia.uol.com.br/
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