Os trabalhadores prometem greve geral caso as reivindicações não sejam atendidas.
Terminou em protesto na Câmara Municipal de Imperatriz, a votação do Projeto de Lei que reajusta o salário dos servidores municipais. Os trabalhadores prometem greve geral caso as reivindicações não sejam atendidas.
A galeria da Câmara ficou lotada de servidores da saúde, servidores da Secretaria da Fazenda e de professores da rede municipal. Em pauta, a votação dos Projetos de Lei de autoria do poder executivo, que oferecia um aumento de 8%para os servidores municipais. A sessão começou e a cada votação dos projetos os vereadores eram duramente criticados.
No momento, da votação do Projeto de Lei para o reajuste salarial dos professores, o presidente da Câmara, vereador Hamiltom Miranda, que presidia a sessão, foi interrompido pelos protestos dos professores.
Apesar dos protestos todos os projetos de autoria do executivo foram aprovados. Apenas dois vereadores votaram contra, o vereador Rildo Amaral propôs um prazo para que o sindicato dos professores e a prefeitura pudessem discutir o assunto. O vereador Edmilson Sanches, também, criticou a atitude do governo municipal de não ter negociado com o sindicato da categoria.
Logo após a votação e aprovação dos Projetos de Lei, a sessão foi encerrada antes das 10h. Os professores fizeram um "apitaço" dentro da Câmara em protestando a votação dos vereadores.
Os professores querem um aumento de no mínimo 18%. Entre as reivindicações estão, ainda, cursos de capacitação de educação inclusiva para os professores de primeiro ao quinto ano e a criação de bibliotecas em todas as escolas do município. A Polícia Militar foi chamada para controlar a situação, mas os professores continuaram o protesto do lado de fora da Câmara e seguiram em passeata pelas ruas do Centro da cidade.
*Fome: www.imirante.com
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