quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Produção industrial cresceu nas 14 regiões em 2010, diz IBGE

Produção industrial cresceu nas 14 regiões em 2010, diz IBGE

A produção da indústria nacional avançou em todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010. De acordo com o levantamento, divulgado nesta quarta-feira (9), cinco unidades da Federação registraram altas acima da média nacional no período, que ficou em 10,5%. Os maiores destaques ficaram com Espírito Santo (22,3%), Goiás (17,1%), Amazonas (16,3%), Minas Gerais (15,0%) e Paraná (14,2%). Na pesquisa, o IBGE considera 13 estados e a região Nordeste.

De acordo com o IBGE, nas regiões que apresentaram os maiores avanços no ano passado, o destaque ficou com os segmentos produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis, principalmente automóveis e eletrodomésticos da linha marrom e commodities.

Sobre novembro

Na comparação mensal, dezembro frente a novembro, foi verificada queda, com ajuste sazonal, em 11 dos 14 locais. Os maiores recuos partiram de Rio de Janeiro (-5,7%), Paraná (-5,0%), Bahia (-3,9%), Goiás (-3,8%) e Rio Grande do Sul (-3,0%), Espírito Santo (-1,9%), Ceará (-1,6%), São Paulo (-1,2%), Pernambuco (-1,2%), Região Nordeste (-0,7%) e Amazonas (-0,4%). Na contramão, nesse período, altas foram observadas em Santa Catarina (3,0%), Minas Gerais (2,0%) e Pará (0,8%). A média nacional, na comparação mensal, registrou queda de 0,7%.

Destaque para o Pará

Já em relação ao mesmo período de 2009, a produção industrial avançou em 10 dos 14 locais pesquisados. Os maiores destaques foram registrados no Pará (13,5%) e em Goiás (10,3%). Na sequência, estão Amazonas (8,7%), Minas Gerais (6,5%) e Santa Catarina (5,2%). Tiveram crescimento, mas um pouco abaixo da média nacional, de 2,7%, Rio de Janeiro e São Paulo (ambos com 1,2%), Rio Grande do Sul (0,7%), Paraná e Pernambuco (ambos com 0,2%). Em sentido inverso ficam Espírito Santo, cuja produção caiu 0,8%), região Nordeste (-5,5%), Ceará (-9,7%) e Bahia (-10,8%).





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