segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dos R$ 50 bi de corte no orçamento, R$ 15,8 bi são em gastos obrigatórios

Dos R$ 50 bi de corte no orçamento, R$ 15,8 bi são em gastos obrigatórios

Anúncio foi feito pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Outros R$ 36,2 bi estão sendo cortados no orçamento de custeio e capital.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou nesta segunda-feira (28), que, do corte total de R$ 50 bilhões no orçamento federal deste ano, R$ 15,8 bilhões se darão em despesas obrigatórias. Ao lado do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ministra detalha em Brasília as áreas que sofrerão os cortes.

A diferença de R$ 36,2 bilhões do bloqueio de gastos será feita no orçamento de custeio e capital, ou seja, nos gastos do dia a dia dos ministérios e de investimentos.

Segundo a ministra do Planejamento, haverá um corte de R$ 3,5 bilhões serão feitos nos gastos com pessoal, R$ 2 bilhões nas despesas da Previdência Social, ao mesmo tempo em que haverá um bloqueio de R$ 3 bilhões nos gastos com abono e com o seguro desemprego. Também está previsto um corte de R$ 9 bilhões nos chamados "subsídios".

Apresentação dos ministros Guido Mantega e Miriam Belchior detalha cortes no Orçamento.
(Foto: Reprodução)

"No que se refere ao pessoal, haverá uma auditoria externa na folha com a FGV. Também haverá um adiamento dos concursos públicos e revisão de novas admissões que estavam previstas. Na Previdência Social, haverá um cruzamento com o cadastro dos estados. Sobre o abono e seguro desemprego, a redução será de 10% e será atingido com a revisão dos procedimentos de concessão. Vamos tentar fechar as portas de fraudes que aconteçam", declarou a ministra.

No caso dos subsídios, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que a peça orçamentária trazia um limite de R$ 14 bilhões. "No ano passado todo, gastamos R$ 5 bilhões com subsídios. Existe margem para reduzir, mesmo porque uma das medidas importante é reduzir o subsídio do BNDES, que vai renovar o PSI [Programa de Sustentação dos Investimentos] com taxas de juros maiores. Com isso, a União estará dando um subsídio menor", informou ele.

Sobre o bloqueio de R$ 36,2 bilhões no orçamento de custeio e capital, a ministra do Planejamento disse que os principais programas sociais, assim como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão sendo preservados dos bloqueios. "O maior corte é o Ministério das Cidades. Depois, é em Defesa. O maior percentual é em Turismo e Esporte", declarou. Ela acrescentou que estão previstos bloqueios de R$ 18 bilhões em investimentos relativos a emendas de parlemantares.







Nenhum comentário:

Postar um comentário