Atendimento no Socorrão aumentou 27,29%
Só em janeiro foram contabilizados 16 mil e 700 atendimentos
Com a falta de saúde pública nas cidades vizinhas, os hospitais municipais de Imperatriz (Adulto e Infantil) tiveram um aumento de atendimento assustador nos últimos dias.
A direção do Hospital Municipal Adulto e Infantil de Imperatriz confirmou ontem que 157 mil e 417 pacientes foram atendidos pelo Sistema Único de Saúde nas unidades de saúde (HMI e HMII) em 2010. “Só em janeiro a média subiu para 16 mil e 700 casos, um aumento de 27,29%”, relata o diretor do Hospital Municipal Socorrão, Alisson Mota.
De acordo com o diretor, apesar das dificuldades, os usuários do Sistema Único de Saúde em Imperatriz receberam um atendimento de qualidade. Alisson disse ainda que esse grande número de atendimentos nos hospitais municipais da cidade se dá em decorrência da falta de atenção básica na rede de saúde dos municípios vizinhos e até de outros estados.
“Tivemos 157 mil e 417 atendimentos no ano passado, uma média 13 mil e 119 atendimentos mês, no Socorrão e no Infantil, isso fora os atendimentos realizados nos postos de saúde (unidades) dos bairros espalhados pela cidade. Não é fácil atender, além de Imperatriz, a maioria das cidades da região”, disse Alisson Mota.
Segundo ele, a média mensal de atendimento laboratorial é de 7 mil e 315 exames realizados, ou seja, 87 mil e 780 atendimentos.
Nos Três Poderes a situação não é diferente. A reportagem tomou conhecimento que o Sistema de Regulação (SISREG) autorizou cerca de 40 mil exames (sangue, fezes e urina) em janeiro, maior que dezembro do ano passado. Irisnaldo Félix, superintendente de Regulação, informou que esses são apenas dos exames de rotina. Os exames especializados, como ecocardiograma, ressonâncias, tomografias, otorrino, urologia, entre outros, não foram contabilizados, mas garantiu que a média é de cerca de 6 mil atendimentos ao mês.
Alisson Mota afirmou também que a secretária de Saúde tem trabalhado de forma contínua para que a população possa dispor de um sistema de saúde público de qualidade nos hospitais referências de Imperatriz. “Só em janeiro tivemos uma média de 500 atendimentos dia. É muito complicado”, disse Alisson.
Dengue
Alisson Mota disse ainda que está preocupado com o grande número de pessoas que têm procurado o hospital com sintomas de dengue. “Tem que haver a participação da comunidade, que é fundamental. Vamos juntos combater esse mosquito e a cada caso ficamos preocupados porque, se acontecer uma reincidência com o mesmo paciente, aumenta a possibilidade de uma dengue hemorrágica”, disse o diretor. (Comunicação)
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