quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Exportações maranhenses crescem 114,5%

Exportações maranhenses crescem 114,5%


Empresas exportaram o equivalente a US$ 175,4 milhões em 2011. Em 2010, foram US$ 81,7 milhões.

SÃO LUÍS - As exportações maranhenses em janeiro mostraram um aumento de 114,5% em relação ao igual período de 2010. Enquanto as empresas maranhenses exportaram o equivalente a US$ 175,4 milhões no primeiro mês de 2011, em janeiro do ano passado foram US$ 81,7 milhões. Os dados são da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema).

O carro-chefe das exportações foi o ferro fundido não-ligado, com 36,2% de participação. A alumina calcinada (30%) e os minérios de ferro aglomerados e seus concentrados (22,7%) também tiveram participações importantes na composição das exportações.

Acompanhando o calor do mercado, as importações também cresceram neste começo de ano. O Maranhão importou 34,3% a mais em janeiro de 2011 do que em janeiro de 2010. O volume já importado este ano é de US$ 160,9 milhões contra US$ 119,7 milhões nos 30 primeiros dias de 2010.

Os dois produtos mais importados pelo Estado são combustíveis: querosene de aviação, representando 32,4% das importações, óleo diesel (21,8%) e trilhos de aço (16,2%), num indicativo de que a malha ferroviária do estado está em expansão. Equipamentos e maquinário industriais e outros bens de capital, com um volume importado de US$ 11,2 milhões, também tiveram contribuição importante para o aumento das importações.

Superavit

A balança comercial - diferença entre exportações e importações - mostrou um superavit de U$$ 14,4 milhões, um aumento de 138,1% comparado com o último janeiro, quando o deficit da balança foi de pouco mais de US$ 38 milhões.

Pela análise da Fiema, os números são positivos e vão além do superávit da balança. “Os números mostram que o Maranhão está começando bem o ano, com as empresas locais exportando com vigor. As importações também são positivas, pois mostram que a indústrias estão comprando bens de capital, aqueles que são investidos na produção", analisou o presidente da Fiema, Edílson Baldez das Neves.





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