terça-feira, 26 de abril de 2011

Dívida Pública Federal do Brasil passou de R$ 1,671 para R$ 1,695 trilhão

Dívida Pública Federal do Brasil passou de R$ 1,671 para R$ 1,695 trilhão


O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) apresentou crescimento de 1,39% em março comparação com o mês de fevereiro. O valor passou de R$ 1,671 trilhão para R$ 1,695 trilhão, o que representa um avanço de R$ 24 bilhões no mês passado. As emissões da DPF foram de R$ 48,9 bilhões e os resgates de, aproximadamente, R$ 42 bilhões, o que resulta numa emissão líquida de R$ 6,87 bilhões.

Já na Dívida Pública Mobiliária interna (DPMFi), as emissões de títulos alcançaram R$ 48,9 bilhões, sendo R$ 23,9 bilhões (49,03%) em títulos com remuneração prefixada, R$ 14,10 bilhões (28,84%) em títulos indexados à taxa flutuante e R$ 10,77 bilhões (22,04%) remunerados por índices de preços. O total de resgates da DPMFi foi de R$ 40,02 bilhões, sendo R$ 32,22 bilhões referentes ao vencimentos do mês, dos quais R$ 27,03 bilhões de LFTs (títulos corrigidos pela taxa Selic).

Do total de emissões da DPMFi, R$ 5,53 bilhões foram emissões diretas, sendo R$ 5,2 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Trata-se da última emissão no âmbito da MP 505, convertida na Lei 12.397 de 23/03/2011, que autoriza a União ao conceder crédito de até R$ 30 bilhões ao BNDES. “Os títulos emitidos ao banco não foram uma estratégia [do Tesouro], e sim um resíduo anterior”, explicou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido.

Composição – A parcela de títulos com remuneração prefixada da DPF aumentou de 33,63% em fevereiro para 34,56% em março e os títulos indexados a índices de preços passou de 28,05% para 28,33%. Já os títulos remunerados pela taxa flutuante tiveram redução de 33,33% para 32,34%.

No mês de janeiro, o Tesouro registrou vencimento de títulos prefixados de R$ 90 bilhões. “Quando temos um vencimento expressivo com um determinado indexador, a participação percentual dos demais títulos cresce. Em janeiro houve uma queda nos títulos prefixados e por consequência um aumento dos títulos flutuantes e indexados a índices de preços”, explicou Garrido.

Detentores – A participação de não-residentes na DPFMi apresentou pequena diminuição, passando de 11,39% em fevereiro para 11,38% em março. O volume, porém, apresentou crescimento. Em fevereiro, os recursos somavam R$ 180,68 bilhões e em março R$ 183,31 bilhões. “O resultado confirma a tendência de uma elevação gradual do volume, o que não necessariamente se traduz em aumento do percentual, dado o crescimento da dívida”, disse Garrido.

Perfil e Custo – Os vencimentos da DPF para os próximos 12 meses apresentaram crescimento, passando de 23,6% em fevereiro para 23,98% em março. O custo médio acumulado nos últimos 12 meses aumentou 0,06 p.p., passando de 11,70% a.a. em fevereiro para 11,76% a.a. em março. Já o custo médio da DPMFi apresentou elevação de 12,7% a.a. em fevereiro para 12,12% a.a. em março.

Tesouro Direto – As emissões do programa em março atingiram R$ 317,24 milhões, o segundo melhor resultado desde a série histórica em 2002. Janeiro de 2011 apresentou o melhor resultado, alcançado emissões de R$ 360 milhões. Em relação ao número de investidores, o programa apresentou acumulou 230.997 participantes, sendo 5.502 cadastrados em março.



*Fonte: http://www.oimparcialonline

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