terça-feira, 9 de novembro de 2010

Divulgação do gabarito do Enem está proibida, diz Justiça

Divulgação do gabarito do Enem está proibida, diz Justiça

Segundo assessoria, decisão faz parte de liminar que saiu na segunda-feira.
MEC ainda não se pronunciou.
 
A Justiça Federal do Ceará informou, na tarde desta terça-feira (9), que a divulgação do gabarito do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) está proibida. Segundo a assessoria de comunicação da Justiça Federal cearense, a juíza Karla de Almeida Miranda Maia ratificou a decisão divulgada na segunda-feira (8), que acarretou na suspensão das provas realizadas no último fim de semana.

Uma nota divulgada pela assessoria diz que "a liminar já havia deixado evidente que o Exame Nacional do Ensino Médio encontra-se suspenso, incluindo, obviamente, a divulgação de gabaritos e recebimento de recursos".

De acordo com cronograma que havia sido divulgado pelo Ministério da Educação (MEC), o gabarito seria divulgado nesta tarde.

O G1 entrou em contato com o MEC, que ainda não se pronunciou oficialmente.

Falhas

O Enem 2010 foi aplicado neste fim de semana, em todo o país. No sábado (6), estudantes reclamaram de erros na impressão da folha de respostas e da prova amarela. O MEC já admitiu as falhas.

O ministério informou que vai abrir uma página na internet, na quarta-feira (10), para receber reclamações de estudantes prejudicados com o problema da folha de respostas. De acordo com o MEC, os inscritos podem pedir a correção invertida da prova.

Em relação à prova amarela, a estimativa é que cerca de 2 mil estudantes fizeram a prova que apresentava questões repetidas, sequência numérica errada e até algumas questões de um outro modelo aplicado, a prova branca. O ministério havia informado que avaliava a possibilidade de realizar um novo exame para esse grupo de alunos.

A juíza Karla de Almeida Miranda Maia, entretanto, entendeu que a nova prova pode beneficiar alguns estudantes. "A disponibilização de requerimento àqueles estudantes prejudicados pela prova correspondente ao caderno amarelo, e a intenção de realizar provas apenas para os que reclamarem administrativamente não resolve o problema. Novas provas poriam em desigualdade todos os candidatos remanescentes. Do mesmo modo, novas provas não solucionaram o problema da segurança na aplicação do exame", diz trecho da liminar.



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