segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Analistas elevam projeção para inflação oficial pela 11ª semana seguida




Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) elevaram pela 11ª semana seguida a projeção para a inflação oficial este ano. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,58% para 5,72%. Para 2011, a expectativa é que o índice fique em 5,20%, contra 5,15% previstos no relatório divulgado na semana passada.

A estimativa dos analistas para o IPCA está cada vez mais distante do centro da meta de inflação estabelecida pelo governo de 4,5%. Essa meta tem ainda margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, o limite inferior é de 2,5% e o superior de 6,5%.

Cabe ao BC perseguir a meta de inflação e para isso usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Quando considera que a trajetória de inflação é de alta, em ambiente de economia muito aquecida, o BC eleva os juros básicos. Mesmo assim, a mediana das expectativas dos analistas para a taxa ao final deste ano permanece em 10,75% ao ano. Já para 2011, os analistas esperam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC eleve a Selic. A expectativa é que a taxa básica encerre o próximo ano em 12,25% ao ano e não mais em 12% ao ano como previsto no relatório anterior.

O BC também informa que a projeção dos analistas para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) passou de 6,13% para 6,20%. Para 2011, a projeção caiu de 4,83% para 4,80%.

A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi alterada de 11,02% para 11,03%, neste ano, e de 5,26% para 5,31%, em 2011.

A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano passou de 10,89% para 11,01%. Para o próximo ano, também subiu: 5,30% para 5,33%.

A projeção dos analistas para os preços administrados permaneceu em 3,5%, em 2010, e em 4,5%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.

*Fonte:http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=65938

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