Os veículos motorizados sobre duas rodas representam 53% da frota total de Imperatriz. São mais de 43 mil motocicletas e motonetas circulando pela cidade, isso sem contar os veículos emplacados em outras cidades, que circulam diariamente na segunda maior cidade do Maranhão. Os flagrantes de desrespeito às normas de seguranças são cada vez mais comuns no dia a dia do trânsito na cidade.
Segundo um dos peritos mais antigos de Imperatriz, José Ivan Pereira, a imprudência é a principal causa de acidentes com motocicletas em Imperatriz, como também com outros veículos.
O PROGRESSO apurou que, nos primeiros cinco meses deste ano, 1.350 acidentes de trânsito já foram registrados em Imperatriz. Oitenta e cinco por cento deles, ou seja, 1.147, tiveram envolvimento de motocicletas e o restante de outros veículos.
Nestes acidentes, 10 pessoas foram fatalizadas, duas delas recentemente e em menos de uma semana, como os casos do jovem Fabiano Lima Silva, de 21 anos, que morreu na quinta-feira da semana passada, após o choque entre dois veículos na Rua Pernambuco com Luís Domingues; e Manoel Gomes, ancião de 83 anos, que foi atropelado por uma motocicleta na Avenida Industrial, tendo morte imediata, fato ocorrido nessa segunda-feira.
Atualmente, no Brasil, os acidentes de trânsito matam cerca de 30.000 pessoas e provocam ferimentos a milhares todos os anos, sendo um grave problema para a sociedade e para as autoridades. Neste contexto, percebe-se o acréscimo de motocicletas na frota de veículos, por sua relativa facilidade de compra, economia e por satisfazer à necessidade de um público que busca as facilidades de um veículo particular. Porém o aumento da frota de motocicletas, no sistema viário das cidades, tem gerado conflitos entre os condutores, levando à ocorrência de acidentes de trânsito, que, geralmente, causam ferimentos às vítimas ou até mesmo a morte, já que a motocicleta é um veículo sem maior proteção ao usuário, deixando-o vulnerável.
*Fonte: www.oprogresso-ma.com.br
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