No acumulado nos últimos 12 meses, alta é de 10,7%.
Maior crescimento partiu do setor de móveis e eletrodomésticos.
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1,2% em janeiro de 2011, sobre o mês anterior, com ajuste sazonal, conforme revelou, nesta terça-feira (15), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período, a receita nominal registrou aumento de 1,1%. As vendas no acumulado no ano registraram alta de 8,3% e, nos últimos 12 meses, de 10,7%. Já a receita nominal subiu 13,3% no acumulado no ano e 14,5%, em 12 meses.
“Foi um crescimento bom, esse de 1,2%, uma vez que tivemos em dezembro de 2010 um crescimento de 0,2%, em relação a novembro do mesmo ano”, disse o gerente de Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, Reinaldo Pereira.
Das 10 atividades pesquisadas pelo instituto, 6 tiveram aumento nas vendas. As maiores altas partiram de móveis e eletrodomésticos (2,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%) e material de construção(1,1%). Na outra ponta, apresentaram os maiores recuos: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,1%) e veículos e motos, partes e peças (-7,1%).
Sobre a queda na venda de veículos e motos, Pereira disse que pode ser reflexo das medidas de aperto do crédito adotadas pelo Banco Central. "Você teve um aperto no crédito, e essa é uma atividade que depende do crédito”, ressaltou.
A série histórica da venda de produtos de informática e de celulares vinha crescendo de forma significativa, segundo o gerente. Por isso, a queda nas vendas em janeiro pode ser uma acomodação, já que os preços desses produtos continuam baixos. "Nesse setor, você não depende tanto do crédito quanto para a compra de automóveis. Mas é um setor que também pode ter sofrido influência das medidas econômicas do governo.”
Na comparação anual, todas as atividades registraram aumento, de acordo com o IBGE. O setores que mais expandiram foram o de móveis e eletrodomésticos, que teve alta de 19,1%, o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, de 12,7%, e o de tecidos, vestuário e calçados, de 9,8%.
Por região
Ainda na comparação entre janeiro de 2011 com o mesmo período de 2010, as 27 unidades da federação apresentaram resultados positivos, com destaque para Tocantins (61,5%), Roraima (27,3%), Rondônia (26,0%), Acre (20,3%) e Paraíba (19,4%).
*Fonte: www.g1.com.br
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