quinta-feira, 31 de março de 2011

Interdição do aeroporto de São Luís será investigada pelo MPF

Terminal de embarque e desembarque foi interditado porque o teto poderia desabar.

O Ministério Público Federal no Maranhão abriu um inquérito, nesta quarta-feira (30), para investigar as causas que levaram à interdição das instalações do terminal de embarque e desembarque no Aeroporto Marechal Cunha Machado, em São Luís, na semana passada, e conhecer as medidas adotadas pela Infraero para resolver os problemas.

Na manhã de hoje, os procuradores da República Alexandre Soares e José Milton Nogueira realizaram uma inspeção no terminal de embarque e desembarque desativado. Eles também visitaram as instalações provisórias que foram montadas para atender os usuários do serviço aéreo.

Os procuradores da República foram recebidos pelo Superintendente da Infraero e pelo Gerente de Operações de Engenharia, que mostraram as instalações e explicaram que houve uma deformação nas estruturas de sustentação da cobertura do aeroporto, que só foi constatado durante os trabalhos de instalação do sistema de climatização do terminal.

Primeiro, a Infraero teria feito uma interdição parcial, mas, como a situação da cobertura era instável, a administração do aeroporto resolveu interditar todo o terminal.

O Superintendente da Infraero informou que estão sendo montadas estruturas para uma sala de embarque climatizada e que a empresa pretende, a partir da próxima semana, que o desembarque ocorra pelo antigo terminal de cargas da VASP, o qual estaria sendo adaptado para essa finalidade.

Os Procuradores requisitaram ao Superintendente esclarecimentos escritos sobre o caso e as providências adotadas no prazo de 72h. O MPF também requisitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a realização de vistoria nas instalações provisórias, para averiguar se elas atendem às normas dos terminais de Aviação. O MPF fez o registro fotográfico de toda situação encontrada.

O MPF pretende acompanhar a resolução do caso com a maior brevidade possível pela Infraero e, se for o caso, ajuizar ação civil pública para cobrar providências judiciais para que os serviços do aeroporto sejam prestados adequadamente.

As informações são do Ministério Público Federal no Maranhão.

*Fonte: www.imirante.com

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