quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dólar muda de direção e passa a operar em queda

Dólar muda de direção e passa a operar em queda


Por volta das 10h35, o dólar comercial tinha queda de 0,05%, cotado a R$ 1,703 na compra e R$ 1,705 na venda. Na máxima, foi a R$ 1,712, na mínima, a R$ 1,703.

O dólar mudou de direção e, há pouco, registrava baixa. Os investidores estão cautelosos, à espera das eleições para o Congresso americano e da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), no início da semana que vem. Por volta das 10h35, o dólar comercial tinha ligeira queda de 0,05%, cotado a R$ 1,703 na compra e a R$ 1,705 na venda. Na máxima, foi a R$ 1,712 e, na mínima, a R$ 1,703.

No mercado futuro, o contrato de novembro negociado na BMF operava praticamente estável, a R$ 1,704. O euro, por sua vez, tinha ligeiro recuo ante a moeda americana, cotado a US$ 1,3811. A expectativa do mercado é que o Fed compre mais títulos do Tesouro, mas ainda não se sabe ao certo o tamanho dessa injeção de liquidez. Recentemente, alguns indicadores da economia americana surpreenderam positivamente, de maneira que parte dos agentes já aposta em um volume menor de ingresso de dólares na economia.
Quanto às eleições no Congresso americano, alguns analistas acreditam que, se os republicanos obtiverem a maioria, o presidente Barack Obama pode enfrentar barreiras na aprovação de medidas de estímulo econômico, contribuindo para um viés de alta do dólar. De qualquer maneira, é sempre válido lembrar que os agentes do mercado tentam se antecipar aos acontecimentos e é possível que já tenham embutido no preço do dólar tais eventos.
Com a proximidade de novembro, a cotação do dólar deve oscilar, devido à disputa entre comprados (que apostam na alta do dólar) e vendidos (que acreditam na queda), para a formação da Ptax (média das cotações ponderada pelo volume), que liquida os contratos de futuros. Os estrangeiros estão vendidos, no mercado futuro de dólar, em US$ 6,7 bilhões, enquanto os bancos estão comprados em US$ 5 bilhões.
Influenciam ainda o mercado de câmbio interno o ingresso de dólares no país, já que as companhias devem seguir captando no exterior, e o temor de que o governo adotará novas medidas para impedir a valorização do real.
Ontem, o diretor de política monetária do Banco Central, Aldo Mendes, disse que a instituição poderá anunciar, a qualquer momento, o leilão de swap cambial reverso, se houver a percepção de que há necessidade para isso.


*Fonte:http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=63201

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