sexta-feira, 22 de junho de 2012

9.410 pessoas estão inclusas no trabalho infantil em São Luís, diz IBGE


9.410 pessoas estão inclusas no trabalho infantil em São Luís, diz IBGE


No último dia 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que traduzem o lento avanço do país na caminhada rumo a erradicação do trabalho infantil. A data é marco mundial para discussão do tema e as estatísticas publicadas revelam 3,4 milhões de crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade ocupados no Brasil, o que representa 3,9% das 86,4 milhões de pessoas ocupadas com 10 anos ou mais de idade. No censo anterior, em 2000, a porcentagem chegava a 6,0%, das 65,6 milhões de pessoas ocupadas de 10 anos ou mais de idade.

No Maranhão, o panorama do trabalho infantil traduz uma realidade aterradora. O estado ainda é o segundo estado no ranking que revela a exploração desse tipo de mão-de-obra, apresentando crianças e adolescentes em idade escolar trabalhando tanto na zona urbana quanto na zona rural. Apesar da redução de 7,35% em relação aos números registrados há 10 anos, São Luís apresenta 9.410 pessoas de 10 a 17 anos ocupadas na semana tomada como referência.

NÚMEROS GERAIS
A porcentagem correspondente a redução do número de pessoas entre 10 a 15 anos com mão-de-obra explorada fica em torno dos 10% quando comparamos os dados dos dois censos. A década que os separa conseguiu apenas diminuir o número de 1.791 milhão, em 2000, para 1.599 milhões em 2010.

A redução entre os adolescentes de 16 ou 17 anos de idade ficou na casa dos 15%. A surpresa da pesquisa ficou na diferença entre a comparação dos dados referentes as áreas urbanas e rurais: enquanto na área rural houve uma queda de 339 mil pessoas, passando de 1,395 milhão em 2000 para 1,056 milhão em 2010, na área urbana a redução foi de 190 mil, caindo de 2,541 milhões para 2,351 milhões no mesmo período.

A parcela de crianças e adolescentes ocupados do sexo masculino (2,065 milhões) manteve-se superior à feminina (1,342 milhão) em 2010. No grupo etário de 10 a 15 anos, os meninos representaram 60,3% (964 mil), ao passo que na faixa de 16 ou 17 anos, 60,9% (1,101 milhão).

Em 2000, o diferencial era maior, alcançando 66,9%, na faixa de 10 a 15 anos de idade (1,199 milhão homens para 593 mil mulheres), e 64,0%, na de 16 ou 17 anos de idade (1,371 milhão de homens para 773 mulheres).

*Fontehttp://www.oimparcial.com.br/

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