O tema faz parte da dissertação de Mestrado da docente Érika Tourinho
Com o tema “Educação Ambiental em Terreiros: Prática para a manutenção da Saúde e sobrevivência da religião nos centros Umbandistas de Imperatriz-MA”, a coordenadora do curso de Enfermagem, Érika Tourinho, apresenta no próximo mês sua dissertação de mestrado em Ciências Ambientais em Saúde, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). A pesquisa teve duração de 18 meses.
A professora visitou cerca de 23 terreiros e entrevistou 18 pessoas. Com o estudo, ela percebeu que os locais não tinham atendimento da saúde pública e então os juremeiros (responsáveis por produzir medicamentos com ervas e raízes) preparavam as “garrafadas” destinadas para pessoas com hipertensão arterial, corrimento vaginal, dor de cabeça, diabetes, entre outros. Porém, Érika observou que eles não registravam as receitas, que eram repassadas de uma geração à outra de forma oralizada e com a devastação das matas, a produção desses medicamentos estava diminuindo significativamente. Com isso, a coordenadora de Enfermagem enfatiza que a religião Umbanda está desfazendo-se de sua fundamentação e se unindo a outras práticas.
“Estamos perdendo plantas nativas, raízes, medicamentos e as garrafadas não estão mais fazendo os efeitos de antes. Com a inexistência do atendimento nos postos de saúde, o cuidado das pessoas que moram e frequentam os terreiros fica bastante restrito”, ressalta a pesquisadora. De acordo com ela, a intenção é também incentivar o cultivo das plantas no terreiro, necessárias para produzir as garrafadas e manter a religião dentro de sua natureza. (ASCOM/William Castro)
*Fonte: www.unisulma.edu.br
Com o tema “Educação Ambiental em Terreiros: Prática para a manutenção da Saúde e sobrevivência da religião nos centros Umbandistas de Imperatriz-MA”, a coordenadora do curso de Enfermagem, Érika Tourinho, apresenta no próximo mês sua dissertação de mestrado em Ciências Ambientais em Saúde, pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). A pesquisa teve duração de 18 meses.
A professora visitou cerca de 23 terreiros e entrevistou 18 pessoas. Com o estudo, ela percebeu que os locais não tinham atendimento da saúde pública e então os juremeiros (responsáveis por produzir medicamentos com ervas e raízes) preparavam as “garrafadas” destinadas para pessoas com hipertensão arterial, corrimento vaginal, dor de cabeça, diabetes, entre outros. Porém, Érika observou que eles não registravam as receitas, que eram repassadas de uma geração à outra de forma oralizada e com a devastação das matas, a produção desses medicamentos estava diminuindo significativamente. Com isso, a coordenadora de Enfermagem enfatiza que a religião Umbanda está desfazendo-se de sua fundamentação e se unindo a outras práticas.
“Estamos perdendo plantas nativas, raízes, medicamentos e as garrafadas não estão mais fazendo os efeitos de antes. Com a inexistência do atendimento nos postos de saúde, o cuidado das pessoas que moram e frequentam os terreiros fica bastante restrito”, ressalta a pesquisadora. De acordo com ela, a intenção é também incentivar o cultivo das plantas no terreiro, necessárias para produzir as garrafadas e manter a religião dentro de sua natureza. (ASCOM/William Castro)
*Fonte: www.unisulma.edu.br
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