quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

NOS 400 ANOS DE SÃO LUÍS DAREMOS UM PRESENTE E UMA FESTA PARA NOSSA CIDADE: O PT, O 13 E O POVO NO GOVERNO!

* Dimas Salustiano

 












O PT precisa estabelecer um calendário para a consolidação do nome de Washigton Luiz – WL, para prefeito de São Luís. O caminho, a longa marcha, obedece 13 etapas, algumas já foram vencidas, outras serão construídas permanentemente, vamos dialeticamente perscrutá-las:

1- O vento está ao nosso favor. A condição primeira, de ordem mais subjetiva é a validação coletiva de uma vontade individual. Washington Luiz, O Vice-Governador do Maranhão, aquele que faz política todo tempo e o tempo inteiro se torna um sujeito desejante no âmago de um projeto coletivo (PT e uma ampla coalizão de aliados). Uma pesquisa elaborada pelo Instituto Metodológica de Pesquisa, do publicitário Duda Mendonça, identifica um vácuo formado exatamente pelo total de cerca de 50% de eleitores que ficarão sem opção, caso Flávio Dino desista de concorrer, e os quase 80% que já declararam não acreditar na opção por Castelo. Ademais, da pesquisa o que sobressai como questão decisiva é o fator PT.

2- A presença de Lula, o aval de Zé Dirceu e Dilma na campanha. O partido tem que dar o sinal verde. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi um dos primeiros entusiasta da idéia da candidatura própria do PT. Quando se fala do presidente do PT fala-se em Dilma, Lula e demais lideranças do partido (Governadores, Senadores, Deputados e Ministros).

3- A pré-candidatura de Washington não necessita de renúncia ou afastamento do Cargo de Vice-Governador. Diversos constitucionalistas e especialistas em Direito Eleitoral elaboraram pareceres e mostraram uma jurisprudência mansa e pacífica do TSE e do STF neste sentido, confirmando essa tese.

4- A conjuntura mudou. A necessária, reciprocidade e lealdade política do PMDB em apoiar o PT na cabeça de chapa, andou mais rápido, que o esperado. O pré-candidato, Deputado e Secretário de Infra-estrutura, Max Barros anunciou a retirada do seu nome e disse ainda, que o PMDB marcha unido no apoio à candidatura do PT.

5- O Vice-Governador Washington Luiz pode contribuir decisivamente com a construção de uma nova maioria no PT, fundada em novos pactos de re-fundação e em proposições concretas de ação. O PT do Maranhão, assim como já fizeram os nossos vizinhos do Pará e do Piauí, deverá fazer da conquista do poder local uma ferramenta para implantar o seu programa e seus ideais. Esse movimento não deverá ser tarefa apenas de uma corrente interna. Isso deve obedecer aos princípios da dialética e da dinâmica política. Aproveitando as eleições para a massificação do partido, com uma ampla campanha de filiação. Pois, da quantidade teremos a qualidade. Ou melhor, diferente da tese de que quanto menos somos melhor passamos, haveremos de afirmar que quanto mais somos, melhor seremos. Por conseguinte, esse movimento será vitorioso se nós conseguirmos mobilizar uma ampla maioria interna. Isso se faz com a síntese do que temos de melhor - O modo petista de governar. Todos serão importantes, inclusive o contraditório e as dissidências internas. Temos que calçar as sandálias da humildade. Não será apenas a unificação do campo político liderado por Washington no PT que garantirá o sucesso desse movimento.

6- A construção de maiorias permanentes no interior do PT do Maranhão que constroem consensos progressivos e uma unidade máxima sem almejar a unanimidade é uma prerrogativa que só as melhoras lideranças possuem para o sucesso de uma candidatura do partido em São Luís. Assim, temos de contar com os nossos melhores quadros partidários. Washington deve dialogar com as demais tendências, fora do seu grupo político de origem.

7- A pré-candidatura de Washington Luiz deverá ser como um farol para o crescimento do PT tanto em São Luís quanto nas demais cidades do Maranhão. Uma candidatura competitiva na capital reflete positivamente em todo o Estado. Muitos são os maranhenses que moram em São Luís e votam no interior, que podem perfeitamente fazer essa simbiose, influenciando processos para lá, para cá e alhures.

8- A busca de adesões na Câmara Municipal é fundamental. Mais de uma dezena de vereadores já dialogam com a pré-candidatura de Washington a prefeito de São Luís de forma espontânea e pouco organizada. Do mesmo modo, centenas de suplentes e pré-candidatos a vereador caminham nesse mesmo movimento.

9- A Construção de um amplo leque de alianças é uma das enormes missões para ser cumpridas. Tendo como referência não só os partidos que elegeram Washington Vice-Governador, mas os partidos da base de sustentação do Governo Dilma. Portanto, está em construção o apoio do todos partidos com influência na política de São Luís. Nessa aliança não podemos perder de vista a ofensiva imediata para resolução dos principais problemas da população de São Luís, quais sejam: a) Delimitação segura dos Municípios da Ilha de São Luís; b) Regularização e expedição dos títulos de propriedade das áreas de ocupação e invasão do solo urbano; c) Criação de longas ciclovias; d) Implantação de Áreas de Proteção e Parques Ambientais combinados com espaços para esporte e lazer; d) Priorizar o transporte coletivo de massas e soluções técnicas de engenharia de trânsito respeitando os direitos do cidadão; e, e) Apresentação de um plano para resolver a questão do abastecimento de água e saneamento básico da cidade.

10- Nessa perspectiva, via articulação nacional e local devemos lançar as cabeças de ponte com partidos que embora façam oposição ao governo estadual, possuem participação ativa no governo Dilma. Por vezes a neutralidade é uma boa forma de adesão. Para tanto, é fundamental a criação de um GTE- Grupo de Trabalho Eleitoral, para interlocução e acompanhamento político no Estado tendo São Luís como objetivo prioritário.

11- O que estará em questão em São Luís será a tônica no Brasil inteiro, de um lado o modo petista de governar e do outro as práticas do PSDB. PT X PSDB. Quem tem melhores condições de governar São Luís? O PT de Lula e Dilma com seus aliados ou o PSDB com os seus?

12- O diferencial da governança petista será a participação popular, temos condições de reinventar outras formas de democracia direta, tais como: os conselhos populares e o orçamento participativo. Somente assim, poderemos fazer uma revolução silenciosa em São Luís com inclusão e participação. Eis os eixos das nossas motivações.

13 - A partir de agora faremos uma interlocução direta com a população: a) Campanha dos “100 mil” novos filiados ao PT na Região Metropolitana (São Luís, Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa, Alcântara e Bacabeira; b) Organização da caravana do 13; c) Elaboração do Programa Participativo de Governo; e, d) Visita às entidades da sociedade civil organizada e reuniões diversas em igrejas, clubes e praças públicas. Temos que dividir São Luís em 13 zonais, organizando por setores o nosso movimento (Evangélicos, Católicos, Cultura, Juventude, Religião Afro-brasileira, Esporte, Ecologia, Educação, Saúde, Segurança Pública, Igualdade Racial, Juventude, Esporte, Mulheres, Transporte Urbano, Ciência e Tecnologia). Os movimentos sociais serão fundamentais, contagiar a população em geral será o único meio para atingirmos a vitória e a construção de uma “Feliz Cidade” - eis o nosso escopo. Afinal, 2012 será o ano do 13, na Ilha do Amor, na Atenas Brasileira, na Cidade Patrimônio Cultural da Humanidade, do Tambor de Mina, na Capital Brasileira do Reggae, do Bumba-meu-boi e Tambor de Crioula.

O PT, O 13 E Washigton Luiz para Prefeito de São Luís!!!!

Respeito com o povo!

e

Trabalho com os Governos Federal e Estadual!



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*Advogado. Professor de Direito Constitucional da UFMA. O presente texto e uma colaboração do coletivo “Novo PT” ao debate em torno das eleições em São Luís.


 




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