R$ 2.4 milhões são desviados do INSS

R$ 2.4 milhões são desviados do INSS
Quadrilha utilizava documentos falsos para conseguir benefícios de pensões e indenizações. Os crimes aconteciam em cinco municípios do interior.

Uma fraude de R$ 2,4 milhões. Foi o que a Polícia Federal (PF) identificou na manhã desta quinta-feira em ação batizada de “Operação Asilo”. Onze pessoas integravam um bando especializado em fraudar benefícios da Previdência Social. Eles usavam laranjas, agenciadores de benefícios, promotores de crédito da Previdência e os próprios beneficiários. A quadrilha agia nos municípios de Urbano Santos, Belágua, Tutoia, Itapecuru-Mirim e Barreirinhas e estavam sendo investigados desde maio.

Ninguém foi preso. Mas a PF cumpriu quatro mandados de busca e apreensão e sete de intimação. As investigações continuam. Participaram da Operação Asilo 30 policiais federais, dois técnicos do Ministério da Previdência e representantes do Ministério Público Federal. As investigações vinham sendo realizadas desde maio deste ano.

Em nota enviada ao O Imparcial Online, a PF disse que os fraudadores utilizavam documentos falsos para desviar dinheiro do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Também concediam pensões por morte sem o registro de óbito. E quando a apresentavam a comprovação do falecimento, a data do registro era diferente da que constava nos benefícios.

Para chegar à fraude, a PF tomou por amostragem um universo de 183 pensões. Descobriu-se ainda que alguns benefícios foram concedidos com endereços no interior do estado e transferidos no mesmo dia da concessão para os endereços dos fraudadores. Em outro caso foram pagos benefícios a cônjuges sem que estes comprovassem que eram casados. Em muitos casos o endereço de registro era o mesmo da casa dos próprios integrantes da quadrilha.

A operação recebeu o nome de "Asilo" porque um dos locais utilizados para a realização da fraude era bastante freqüentado por idosos.

Fonte*http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=61595