sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SETRAN se empenha em melhorar segurança, trafegabilidade e fluidez do trânsito da cidade

SETRAN se empenha em melhorar segurança, trafegabilidade e fluidez do trânsito da cidade


Atendendo determinação do prefeito Sebastião Madeira, o titular da Secretaria de Transporte e Trânsito (Setran), José de Ribamar Alves Soares, o Cabo Jota Ribamar, tem feito um esforço muito grande no sentido de organizar o trânsito na cidade que se tornou um verdadeiro gargalo para administração municipal. Isso porque nos últimos 10 anos, o número de veículos emplacados no município cresceu assustadoramente, além da cidade receber diariamente condutores de veículos dos municípios vizinhos, uma vez que Imperatriz se tornou um pólo comercial e universitário desta região maranhense.

Desta forma, o secretário Jota Ribamar justifica que todos os projetos, trabalhos e serviços desenvolvidos pela Secretaria têm por finalidade dar maior segurança, trafegabilidade e fluidez ao trânsito, buscando atender as demandas da clientela e aprimorando as práticas de fiscalização, sinalização e organização das vias que integram o sistema viário de nossa cidade. De acordo com o secretário, para cumprir com os objetivos propostos, a SETRAN conta com uma equipe de trabalho treinada para desenvolver os trabalhos inerentes aos setores e com uma Coordenação de Educação para o Trânsito que é um dos departamentos que compõe o quadro administrativo da Secretaria.

O departamento criado na atual gestão visa assegurar com prioridade a educação para o trânsito como um direito de todos, conforme prevê o artigo 74 do Código de Trânsito Brasileiro. Dentre os trabalhos desenvolvidos pela Coordenação de Educação para o Trânsito destaca-se o PROMETI (Programa Municipal de Educação para o Trânsito) criado pela Coordenação com o objetivo de formar uma nova consciência viária baseada nos princípios de cidadania no município de Imperatriz.

“Um trabalho que não é estático e mantém vínculo permanente com as escolas e com outros segmentos através de palestras e cursos de formação, organizados e executados pela equipe do PROMETI, com campanhas educativas em logradouros públicos, através dos meios de comunicação”, explica Jota Ribamar. O secretário afirma que a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes desempenha atividades que são fundamentais para toda a população de Imperatriz e faz um resumo quantitativo e qualitativo dos serviços, projetos e programas desenvolvidos durante o ano de 2010.

Visando a melhoria e fluidez do trânsito em determinadas vias, a SETRAN tomou várias providências que foram bem recebidas pela população. Um exemplo é a transformação e mudança para sentido único das Avenidas Santa Teresa e Bernardo Sayão, com implantação de sinalização semafórica, sinalização vertical, (de regulamentação) e horizontal (faixas, setas, zebradas, etc.), assim como a Rua Simplício Moreira, no percurso da Rua Monte Castelo até a Rua João Pessoa – Bacuri, com implantação de sinalização vertical (de regulamentação) e horizontal (faixas, setas, zebrados, etc.).

Além do mais, a SETRAN se preocupa com a fiscalização geral na operação do trânsito, empregando seis viaturas, sendo dois Fiat Uno, quatro motocicletas e 18 agentes de trânsito distribuídos em dois turnos. Desta forma a Secretaria de Trânsito intensifica a fiscalização direcionada ao transporte irregular de passageiros: (vans, moto táxis clandestinos e táxi lotação). “Vale ressaltar que priorizamos ainda, o pronto atendimento a solicitações de interdições de vias, bem como, o apoio e fiscalização a eventos públicos”, concluiu o Cabo Jota Ribamar. (Comunicação)



*Fonte: http://www.oprogresso-ma.com.br/cidade.html

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Iphan registra manifestações culturais como patrimônio imaterial brasileiro

Iphan registra manifestações culturais como patrimônio imaterial brasileiro

Ao som afro-brasileiro de tambores, mulheres com suas saias coloridas, puxadas por cantadores, giram em torno delas mesmas, em uma ciranda. Se revezam no interior da roda e trocam "umbigadas" ou "pungas"- um convite para que outra tome o centro da dança. Assim é o Tambor de Crioula, uma manifestação cultural típica do Maranhão.

Desde 2002, 19 manifestações como o Tambor de Crioula, o Círio de Nazaré, do Pará, e o jongo no Sudeste foram registradas como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico Cultural do Brasil (Iphan). Desde de terça-feira (10), tiveram o levantamento feito para os registros disponibilizados na internet, no Banco de Dados dos Bens Culturais Registrados (BCR).

São fotos, vídeos e músicas que ilustram informações em texto sobre os bens, como local de ocorrência, periodicidade e um pequeno relato sobre a manifestação. "Junto com o registro, o banco veio para dar visibilidade a esses bens e impedir que desapareçam", afirmou técnica da coordenação de registro do Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan.

O banco de dados também orienta como uma manifestação cultural pode entrar na lista de bens. Para tanto, elas devem estar relacionadas à identidade de indivíduos ou de comunidades, como ocorre no caso da confecção da viola de cocho, no Centro-Oeste, e no de lugares, como a Feira de Caruru, em Pernambuco, além das rodas de capoeira que já se espalharam por todo o Brasil.

Para ter manifestação cultural ser registrada pelo Iphan, as associações de moradores, secretarias de Cultura ou entidades jurídicas devem procurar o órgão ou o Ministério da Cultura. Além de colher informações sobre a atividade ou lugar, o Iphan traçará com a comunidade, para efeito do registro, um plano para manter "viva" a prática cultural.

"O registro já é um meio de salvaguarda. Depois dele são feitas ações voltadas à continuidade [da manifestação]. No caso da viola de cocho, estabelecemos oficinas para transmitir o modo de fazê-las. Para o samba de roda [do Recôncavo Baiano] foi viabilizado um ponto de cultura no qual as pessoas podem ter acesso a ele", contou Luciana Luz.

Edição: João Carlos Rodrigues


Petrobrás abre vagas para formar mão de obra

Petrobrás abre vagas para formar mão de obra

Menos de oito dias após o anúncio da descoberta, no Maranhão, da maior reserva de gás do Brasil, a Petrobras anuncia para hoje o início das inscrições para o processo de seleção pública que o Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) vai realizar com o objetivo de qualificar mão-de-obra para atender as próximas demandas da indústria nacional de petróleo e gás, especialmente as da Petrobras. Serão oferecidas 27.915 vagas em 13 estados, para cursos gratuitos em categorias profissionais de níveis básico, médio, técnico e superior, em todos os estados, inclusive no Maranhão.

O edital, que será publicado no Diário Oficial da União (DOU), estende até 12 de setembro o prazo para os interessados se inscreverem. Para os cursos de nível básico, a inscrição custará R$ 24,00. Nos níveis médio e técnico, R$ 40,00. Para as categorias de nível superior, o valor será de R$ 60,00.

Para concorrer a uma das vagas oferecidas, o candidato deve ter idade igual ou superior a 18 anos, além de preencher os pré-requisitos do curso desejado. As inscrições podem ser feitas através do site do Prominp (www.prominp.com.br), ou nos postos de inscrição credenciados, listados no edital. Outros postos serão criados no decorrer do período de inscrições e divulgados no site do Programa e grande imprensa.

Recursos

Existe a possibilidade de isenção da taxa de inscrição para candidatos que possuírem o Número de Identificação Social - NIS e declararem que não possuem recursos financeiros para pagamento do valor. Para fazer jus à isenção total da taxa, os candidatos devem atender às condições listadas no edital e encaminhar a solicitação até 24 de agosto, pelo site do Prominp.

As 27.915 vagas estarão assim distribuídas: 20.601 para cursos gratuitos de nível básico; 5.188 para os de nível médio; 1.286 para o nível técnico e 840 para as categorias de nível superior. Nos níveis médio e superior, há oferta de vagas para pessoas com deficiência em algumas categorias específicas.

Serão oferecidas vagas para os estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo.

Participação

Os candidatos aprovados que estiverem desempregados durante o curso receberão uma bolsa auxílio mensal no valor de R$ 300,00 (cursos de nível básico), R$ 600,00 (níveis médio e técnico) e R$ 900,00 (nível superior). A participação nos cursos não garante emprego aos alunos. O objetivo é melhorar a qualificação dos profissionais que serão, eventualmente, aproveitados pelas empresas privadas fornecedoras de bens e serviços do setor de petróleo e gás natural.

Todas as informações sobre os cursos oferecidos nesta etapa de seleção podem ser obtidas no edital, que estará disponível para consulta e download, a partir de amanhã, nos sites do Prominp (www.prominp.com.br) e da Cesgranrio

(www.cesgranrio.org.br).

*Fonte: http://www.ejornais.com.br/jornal_o_imparcial.html

Japão sofre desaceleração e China passa a ser a segunda economia mundial

Japão sofre desaceleração e China passa a ser a segunda economia mundial


A China passou a ser a segunda economia do planeta em função do Japão, que sofreu uma desaceleração mais brusca que o esperado em seu crescimento, o que dá um novo sinal de alerta para reativação mundial.

O governo japonês admitiu que o PIB nominal da China foi superior ao do Japão no segundo trimestre (abril a junho): 1,337 trilhão de dólares contra 1,288 trilhão de dólares respectivamente, segundo as conversões oficiais.

No entanto, conjunto dos seis primeiros meses do ano, o PIB do Japão foi de 2,578 trilhões de dólares, contra os 2,532 trilhões da China no mesmo período.

No segundo trimestre, a economia japonesa sofreu um retrocesso do consumo interno que coloca em evidência um estancamento na reativação.

Em termos trimestrais, a economia japonesa cresceu 0,1% no período de abril-junho em relação a janeiro-março (+1,1%).

Em ritmo anual, o PIB aumentou apenas 0,4% no segundo trimestre, em forte retrocesso em relação a 4,4% do trimestre anterior e significativamente abaixo da previsão de 2,3% prognosticada pelos economistas entrevistados pela agência financeira Dow Jones Newswires.

Estas cifras decepcionaram os economistas.

"São uma surpresa negativa. Os efeitos das medidas de reativação se atenuam. Os que queriam aproveitar os subsídios concedidos para trocar de carro ou de televisão já o fizeram", explicou o especialista Yoshiki Shinke, do Dai-Ichi Life Research Institute.

"Com exceção da compra de equipamentos das empresas privadas e as exportações, os dados em seu conjunto são ruins", concordou um analista da Daiwa Securities.

"Agora está claro que o Japão não entrou ainda numa fase de reativação interna conforme o plano imaginado pelo Banco do Japão", acrescentou.

Apesar desta situação, o ministro delegado da Economia, Satoshi Arai, disse que "não é indispensável atual de imediato para lançar novas medidas de estímulo da demanda interna".

O certo é que as empresas japonesas reduzem seus gastos e a massa salarial com o objetivo de conseguir preços baixos em um ambiente muito competitivo. Com este procedimento, ampliam o fenômeno deflacionário, um dos fatores dos modestos desempenhos econômicos do Japão.

Resignado, o Japão espera agora que a dinâmica China, seu principal cliente, tire de forma duradoura seu lugar de segunda economia mundial.

Superada do ponto de vista estatístico, o Japão conservará, no entanto, durante vários anos um avanço em termos mais concretos de condições e de nível de vida, aplicação de infraestruturas, educação generalizada, prestações sociais e outros critérios tangíveis.

O Japão é 10 vezes menos povoado e, portanto, é 10 vezes mais rico por habitante que a China.

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O Grupo de danças KIZOMBA participa pela segunda vez do Festival Internacional

O Grupo de danças KIZOMBA participa pela segunda vez do Festival Internacional

de Bonecos de Brasília, que acontece entre os dias 17 e 22 de agosto em

Brasília, no espaço cultural da Funarte. Uma grande festa da cultura popular que

reúne grupos de vários países durante uma semana de apresentações e muito

aprendizado.


Representando a cidade de Imperatriz-MA, o grupo Kizomba, coordenado pela

Professora Amparo, vai apresentar na abertura do evento, dia 17 de agosto no

teatro Plínio Marcos um dos números de seu vasto repertório de danças populares,

a DANÇA DO LILI que foi ovacionada na edição passada do Festival.


A luta do grupo para continuar existindo é diária. Para se ter uma idéia, para

chegar até o Festival o Kizomba fez feijoada, rifa de um bode e saiu batendo de

porta em porta a fim de conseguir recursos para o ônibus que os trouxe à capital

federal, para mais uma vez brilhar e fazer bonito representando o povo do

maranhão, em especial a cidade de Imperatriz.


Além do Kizomba, representarão a região tocantina, as quebradeiras de coco Zélia

e Alice, os artesãos Doriedson e José Ferreira, o vaqueiro aboiador Marcelino

Nunes e o espetáculo Miolo de Pote em Cantigas e Versos, de nossa autoria que

esteve em cartaz quarta dia 11 de agosto, no teatro do SESI de Taguatinga-DF,

com casa cheia e sucesso de crítica.


Imperatriz ganhou fama de "cidade da pistolagem" na década de 80 e vem

demonstrando, ao longo dos anos, que tem um povo hospitaleiro, criatividade e

uma produção cultural de alta qualidade. Talvez um modo inconsciente que sua

gente encontrou de derrubar a pecha, que em nada combina com o povo da cidade.

Exemplo disso é a alta produção literária, músicos e escritores, grupo de

teatro, escola e grupos de danças, capoeiristas e mestres da cultura popular,

que existem e coexistem acreditando no valor da cultura.



(Lília Diniz - Artista maranhense)

*Fonte: http://www.oprogresso-ma.com.br/progresso1.html


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mais de 42 mil contratos do Fies foram assinados, diz MEC

Mais de 42 mil contratos do Fies foram assinados, diz MEC

Atualmente 729 instituições de ensino participam do programa.
A partir deste ano, inscrições ficam permanentemente abertas.

O Fundo Nacional de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) já firmou 42.934 contratos, segundo o Ministério da Educação. As inscrições começaram no dia 3 de maio e, a partir deste ano, ficam permanentemente abertas.

O número de 42.934 contratos já supera o do ano passado, quando foram feitos 32 mil contratos.

Outros 17.735 candidatos já concluíram a inscrição no sistema e validaram as informações nas comissões permanentes de supervisão e acompanhamento, restando apenas a formalização da contratação na Caixa Econômica Federal, agente financeiro do Fundo.

Dados do sistema informatizado do Fies indicam que outros 108.835 candidatos estão em fase de preenchimento de inscrição no sistema.

O programa federal financia a graduação de estudantes no ensino superior que não têm condições de arcar com os custos da formação e estão regularmente matriculados em instituições particulares, cadastradas no programa e com avaliação positiva no MEC.

Para garantir o financiamento dos estudantes, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Superior (FNDE), atual agente operador do Fies, emitiu certificados no valor equivalente a R$ 135 milhões para os contratos do primeiro semestre de 2010. Somados aos contratos firmados a partir de julho deste ano, são R$ 353 milhões em recursos disponíveis para o programa.

Atualmente, 729 mantenedoras de instituições de ensino superior participam do Fies e outras 144 estão em fase de finalização da adesão junto ao FNDE.

Novidades

Este ano, as inscrições do Fies passaram a ficar permanentemente abertas, o que permite que o aluno solicite o financiamento em qualquer época do ano.

Os juros baixaram para 3,4% ao ano e o prazo para quitação do empréstimo foi ampliado para três vezes o tempo de duração do curso, acrescido de doze meses.

Número de inscritos no Enem cresce 22% e bate recorde no Maranhão

Número de inscritos no Enem cresce 22% e bate recorde no Maranhão

O Maranhão registrou, este ano, um crescimento de 22,29% no número de estudantes inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O estado bateu um recorde proporcional de inscrições, e ocupa a nona posição no ranking com maior número de candidatos inscritos.

O curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) é o mais procurado com 1.587 candidatos. Serão 167.444 estudantes concorrendo a uma vaga nas universidades. Os dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Dentre o estados com maior número de inscritos estão a Bahia com 428.620 candidatos, Ceará com 208.527, Minas Gerais, que apresentou 538.864 candidatos, o Pernambuco com 228.029, Paraná com 228.491, Rio de Janeiro que tem 314.962 inscritos, Rio Grande do Sul com 295.284 e São Paulo 827.818 candidatos.

De acordo com o levantamento do Inep, o Maranhão é o terceiro com o maior número de candidatos inscritos no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Enem. A análise avalia a unidade da federação onde o candidato reside.

*Fonte: www.ejornais.com.br/jornal_o_imparcial.html

Governo investe R$ 23 bi em 2010, maior valor em 10 anos

Governo investe R$ 23 bi em 2010, maior valor em 10 anos

Enquanto os principais candidatos à Presidência da República prometem mais investimentos públicos para o país, o governo federal segue aumentando as aplicações, apesar de ainda representarem pouco do Produto Interno Bruto (PIB). Nos primeiros sete meses deste ano, os órgãos federais (excluindo as estatais) desembolsaram R$ 23,5 bilhões em obras e equipamentos, valor 62% superior ao verificado no mesmo período de 2009 e recorde dos últimos 10 anos, em valores atualizados (veja tabela).

Do montante investido entre janeiro e julho, que inclui os chamados “restos a pagar” – empenhos (reservas) rolados para exercícios seguintes –, R$ 14,5 bilhões, ou 62% foram feitos via aplicações diretas, ou seja, a União liberando verba diretamente aos executores dos serviços (veja tabela). As transferências a municípios somaram R$ 4,4 bilhões (19%), enquanto os repasses a estados e ao Distrito Federal chegaram a R$ 4,3 bilhões (18%).

O Ministério dos Transportes, que tem em sua estrutura o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), foi o órgão da Esplanada que mais investiu neste ano, R$ 6,1 bilhões. Em seguida aparece o Ministério da Defesa, que desembolsou R$ 3,6 bilhões, e o Ministério da Educação, com R$ 3,1 bilhões em investimentos.

Para a consultora de orçamento da Câmara dos Deputados Márcia Mourão, o volume recorde de investimentos registrado em 2010 é excepcional e foge do padrão verificado nos últimos anos. Segundo ela, por coincidência ou sorte, o investimento máximo do atual governo será alcançado neste ano eleitoral. “Não é possível afirmar que há relação com o ano eleitoral, no qual as regras de investimentos mudam [empenhos não podem ser feitos três meses antes do pleito]. O fato é que os investimentos são excepcionais”, afirma.

Márcia acredita que a Secretaria do Tesouro Nacional está fazendo um esforço para aumentar os investimentos em detrimento dos gastos de custeio, que também crescem em ritmo acelerado desde 2004. “O governo tem conseguido aumentar os pagamentos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no qual as aplicações podem ser abatidas do superávit, ajuda nisso. Há uma carteira de projetos maior. Antigamente, se cortava investimentos para ajustar o orçamento. Hoje, isso não acontece mais”, acredita.

Quanto ao volume significativo de empenhos – que acabam gerando um estoque de “restos a pagar excessivo” quando não pagos –, a consultora considera positivo, mas faz uma ressalva. “Não é bom ter restos a pagar em excesso, pois concorrem com o orçamento do ano. O empenho é um potencial para se investir muito, mas impossível de ser plenamente realizado. O acúmulo de restos a pagar não é bom para o sistema de planejamento do governo”, avalia.

Ela lembra que isso é reflexo do atual modelo orçamentário brasileiro. “O investimento não obedece ao calendário anual. Investimentos em portos e aeroportos, por exemplo, não acabam em um ano. É natural, portanto, que uma obra comece em um ano e acabe no exercício seguinte. Uma ideia discutida no governo é tornar o orçamento de investimentos plurianual, ao invés de anual”, diz.

O valor previsto no Orçamento Geral da União 2010 para investimentos é de R$ 69 bilhões.


*Fonte: http://contasabertas.uol.com.br/WebSite/Noticias/

Município de Parauapebas ultrapassa Pará e Brasil no Ideb

Município de Parauapebas ultrapassa Pará e Brasil no Ideb


Parauapebas é o município com o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Pará. Enquanto a média estadual é de 3,7, numa escala que vai de 0 a 10, o índice local é 4,7 - um décimo, inclusive, acima da média nacional, que é de 4,4. Ao lado de Parauapebas, somente o município de Altamira, no centro-oeste paraense, obteve média 4,7.

O Ideb é responsável por nortear políticas de melhoria na qualidade das escolas públicas brasileiras e reúne, num só indicador, dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e média de desempenho em avaliações. Criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino, toma por base o desempenho do estudante em avaliações oficiais de aprendizagem e em taxas de aprovação.

Assim, para que o indicador de uma escola ou rede cresça, é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula. O Ideb é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 - correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

"Temos motivo de sobra para comemorar, uma vez que demos um salto de qualidade na educação nunca antes visto no município: passamos de 3,7 em 2007 para 4,7 atualmente. Esse é um resultado expressivo e que deve ser celebrado por toda a comunidade escolar de Parauapebas", comemora o secretário municipal de Educação, Raimundo Neto.

De acordo com o secretário, o município antecipou já em 2010 a nota que, em tese, era esperada tirar em 2013 - 4,6. "Se continuarmos nesse ritmo de crescimento, obteremos em quatro anos o resultado compatível com o dos países desenvolvidos, que é de 6".

Para a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Tereza Cristina, só foi possível alcançar essa nota graças ao empenho da classe docente e ao trabalho da Semed, que investe e prima pela qualidade, acima de tudo. "Ainda não temos a educação almejada por todos, mas estamos mostrando que formação de professores, coordenadores, gestores, planejamento e trabalho duro são itens essenciais para chegarmos lá".

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a série de resultados do Ideb teve inicio em 2005, a partir de quando foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo Brasil, mas também por escolas, municípios e estados.

A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em termos numéricos, isso implica progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para 6, em 2022, ano do bicentenário da Independência.

Escolas destaque

Seis escolas da rede municipal de ensino tiraram mais de cinco no Ideb, engrandecendo a qualidade da educação de Parauapebas. A Escola Cecília Meireles obteve média 5,1; Chico Mendes tirou 5,2; Jozias Leão registrou 5,4 pontos; Jean Piaget obteve nota 5,5; e a Escola Plácido de Castro, a primeiríssima entre as municipais, cravou 5,8 de média.

Contudo, nenhuma das escolas destaque subiu tantas casas decimais no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica quanto a Escola Paulo Freire. De maneira espetacular, esse estabelecimento de ensino público municipal viu seu rendimento crescer 85%, saltando de 2,7 em 2005 para 5 atualmente.

"A nossa rede educacional superou, e muito, a meta prevista pelo MEC, o que só foi possível em razão do trabalho incessante de toda a rede municipal", analisa Marleide Freire, assessora técnica da Semed. "A jornada é árdua, mas não é cansativa, pois gera resultados positivos para o aluno e, consequentemente, para toda a sociedade", resume.




Emissão de carteira de trabalho supera 2,8 mi no 1º semestre

Emissão de carteira de trabalho supera 2,8 mi no 1º semestre
Mais de 2,8 milhões de carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS), foram emitidas no Brasil no primeiro semestre de 2010, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O número é 3,6% maior do que o registrado no mesmo período de 2009, com 2,7 milhões emissões.


O estado que liderou o número de documentos emitidos foi São Paulo, com 687.490 novas carteiras. O segundo foi Minas Gerais com 254.380 registros e em terceiro lugar o Rio de Janeiro com 232.966 carteiras novas. O estado que teve menor número de emissões foi Roraima com 7.895.

Dessas carteiras, 1 milhão já são informatizadas conforme o modelo lançado em 2008, que aumenta a segurança contra fraudes. Oito estados já tem 100% de emissão de carteiras informatizadas. embora as versões manuais das carteiras continuem valendo em todo o País.

A carteira de trabalho é obrigatória para pessoas que prestem serviço a outros e garante direitos do trabalhador como seguro desemprego e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

*Fonte: http://economia.terra.com.br/

Descoberta de gás natural abre novas

Descoberta de gás natural abre novas
perspectivas econômicas para o Maranhão



O Maranhão, que vive um grande momento em sua economia, com investimentos que remontam R$ 100 bilhões nos próximos cinco anos, dará um novo salto de desenvolvimento com a descoberta de gás natural pela OGX no município de Capinzal do Norte. A reserva com potencial estimado em 15 trilhões de m³ de pés cúbicos, o estado deve se transformar num dos maiores produtores de gás no mundo.

A própria governadora Roseana Sarney, quando recebeu a notícia da OGX e do volume estimado, de imediato disse que a descoberta abrirá uma perspectiva gigantesca de novos negócios para o Maranhão, atraindo mais empresas e mais geração de emprego e renda para a população.

A exploração comercial do gás em Capinzal do Norte deve demandar a aplicação de R$ 600 a R$ 700 milhões, que irão se somar aos R$ 100 bilhões em investimentos que estão se instalando no estado, a exemplo da refinaria Premium I, no município de Bacabeira.

Até o momento a OGX energia já investiu aproximadamente R$ 59 milhões na prospecção de poços na região. A idéia é investir mais 56 milhões para se concluir os estudos técnicos. A surpresa da empresa com o potencial da região coberta pela bacia do Paraíba fez com que a empresa modificasse o seu plano inicial de explorar cinco poços, elevando para 15. São recursos que estão movimentando a economia do estado e principalmente da região.

Perspectiva

Para Capinzal do Norte, distante 260 km de São Luís, o impacto dessa descoberta será transformador para um município que tem principal fonte de renda da população (estimada em 10 mil habitantes) a venda de frutas, verduras e galinha caipira. Tanto que a notícia foi comemorada pela população com queima de fogos.

“Não só a população de Capinzal do Norte, mas de toda a região está muito feliz com a notícia que abre grande expectativa de desenvolvimento para a região, para o estado e para o Brasil”, disse o prefeito Eliomar Alves. “Estamos vislumbrando um futuro promissor para o município e para os jovens que vivem aqui”, completou.

Segundo o prefeito, uma universidade particular de São Paulo já demonstrou o interesse em se instalar no município abrindo cursos na área de engenharia, médica e humana. “Os olhos dos investidores brasileiros agora estão voltados para cá”, enfatizou.

Atualmente uma das preocupações do Governo do Estado é exatamente preparar os jovens maranhenses para que eles possam ocupar as vagas que surgem com os novos investimentos. O estado já dispõe de escolas técnicas com cursos profissionalizantes que só precisam ser agora direcionados para o novo mercado.

O Estado vai propor, ao Governo Federal, a modificação do currículo escolar para que ele seja compatível com a nova ordem econômica do Maranhão. A capacitação de docentes também é uma das preocupações do governo. O secretário de Estado de Educação, Anselmo Raposo, contou que a secretaria já está colocando em prática um curso de capacitação voltado para professores de química.

O empresariado maranhense também está eufórico com essa descoberta, que ao atrair novos investimentos para o estado, resultará em oportunidades de negócios para as empresas locais em termos de fornecimento de bens e serviços.

Na visão do presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, a descoberta de gás natural em Capinzal do Norte, além de introduzir o Maranhão no seleto grupo dos maiores produtores desse combustível limpo no mundo, representará mais investimentos.

“Essa descoberta se dá num momento importante, em que muitos empreendimentos estão vindo para o estado. Agora, com o advento do gás, com certeza novos investimentos serão atraídos para o Maranhão”, afirmou Edilson Baldez.

Investimento

A descoberta de gás no Maranhão foi classificada pelo diretor da OGX, Paulo Mendonça, “como o início da abertura de uma nova província de petróleo no Brasil”. A descoberta muda a realidade econômica da cidade com a geração de cerca de cinco mil empregos e deve mudar a condição do Brasil de importador de gás da Bolívia para a de exportador.

Segundo, Eike Batista, dono da EBX, empresa a qual a OGX faz parte, o potencial da reserva de gás encontrada no município é de 15 trilhões de pés cúbicos, o que levaria a uma produção de 15 milhões de metros cúbicos por dia, ao longo de 40 anos. O volume equivale a 25% da produção diária brasileira. "É metade do que a Bolívia entrega para o Brasil pelo Gasbol", disse ele, referindo-se ao gasoduto que transporta diariamente 30 milhões de metros cúbicos de gás.

Um dos resultados da descoberta é duplicação da capacidade de produção da usina termelétrica a gás que está em fase de implantação na cidade de Santo Antônio dos Lopes, também do mesmo grupo. O empreendimento, com capacidade inicial de produção de 1.863 megawatts de energia, deverá ter essa capacidade ampliada para 3.973 megawatts. “Esse vai ser um dos projetos de geração mais importantes do setor elétrico brasileiro”, disse Eduardo Karrer, presidente da MPX.

A termelétrica já recebeu, no início deste mês, segundo informou o secretário de Estado de Indústria e Comércio, Mauricio Macedo, a licença prévia da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) para instalar o complexo de geração termelétrica em Santo Antônio dos Lopes.

Conforme informações do grupo EBX, o terreno onde serão instaladas as usinas já foi adquirido, as quais ficarão localizadas a aproximadamente 60 quilômetros do poço de gás natural. “Isso vai nos trazer uma vantagem competitiva muito grande”, declarou Eike Batista em teleconferência.

Inicialmente, o empreendimento estava previsto para demandar aproximadamente U$$ 1,4 bilhão. Agora, com a descoberta do mega-campo de gás, a tendência é que deve ser investido mais U$$ 1 bilhão no projeto de ampliação da termelétrica. A perspectiva é que a termelétrica em Santo Antônio dos Lopes esteja operando dentro de 24 meses. O Complexo de Geração Térmica do Parnaíba é uma parceria entre a MPX (70% de participação) e a Petra Energia S.A. (30% de participação).

Além disso, o grupo EBX também já pensa em ampliar seus investimentos na área de energia. Nos próximos anos, o programa de investimentos da EBX previa aplicações de U$$ 6,7 bilhões em ativos para a exploração de petróleo em águas rasas, profundas e em bacias sedimentares em áreas de nova fronteira. (Elizete Silva-Secom)


*Fonte: http://www.oprogresso-ma.com.br/

Dilma quer Brasil nos trilhos

Dilma quer Brasil nos trilhos


Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência da República, disse, nesta quarta-feira, no IV Brasil nos Trilhos, que está no seu programa de governo a conclusão das Ferrovias Transnordestina, que ligará o interior do Nordeste aos portos de Pecem (Ceará) e Suape (Pernambuco), e Norte-Sul, que ligará Açailândia (Maranhão) a Estrela D´Oeste (São Paulo).


"Caso eu seja eleita, minha função será concluir a Transnordestina e prolongar a Norte-Sul, que são as questões mais estratégicas para o nosso país. Segundo ela, os estados do Nordeste e do Centro-Oeste precisam escoar sua produção, e terão um surto de crescimento e de desenvolvimento”.


E destacou:

“Enquanto a gente estiver transportando minério de ferro, soja e grãos utilizando rodovias, vamos ter problema sistemático nas rodovias. Esse tipo de transporte é típico de trens”.


*Fonte: Dia-a-Dia - Blog endereço: http://www.portogente.com.br/comente/index.php?cod=31151

Mais de 35% acreditam que a educação forma bons cidadãos

Mais de 35% acreditam que a educação forma bons cidadãos

Índice de Valores Humanos de Educação é de 0,54 no Brasil.
Dado avalia vivências de alunos, professores e famílias nas escolas.

Quase 36% (35,7%) dos brasileiros acreditam que a educação tem a finalidade de formar bons cidadãos, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O dado faz parte do terceiro caderno do Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010, divulgado nesta terça-feira (10).

O Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010 apresenta políticas de valor nas áreas de família, escolas e trabalho, ou seja, traz propostas do que o cidadão pode fazer nesses âmbitos para um cotidiano melhor. O documento deve ser encaminhado a universidades e órgãos do governo para estimular, segundo Flávio Comim, economista do Pnud Brasil e coordenador do Relatório, uma discussão aberta sobre os aspectos levantados.

No setor da educação, o levantamento perguntou aos alunos, famílias e professores qual a finalidade do estudo. Para 30,5% dos entrevistados, a educação é importante para conseguir um emprego. Já 23,3% das pessoas acreditam que os estudos formam uma boa pessoa; e 10,5% acreditam que a educação é importante para uma boa vida.

"A educação é uma variável com poder de transformação social, então perguntamos para cada um desses grupos [alunos, famílias e professores] qual a finalidade da educação. Se apenas para conseguir um emprego, ou se contribui para o desenvolvimento do cidadão", diz Comim.












Relatório

O primeiro caderno do Relatório de Desenvolvimento Humano Brasileiro 2009/2010 foi o Brasil Ponto a Ponto, que pretendia estimular o debate sobre o que a população espera de mudanças para uma vida efetivamente melhor. Já o segundo foi o Mostre Seu Valor, que ajudou a definir os valores mais importantes para a população brasileira.

Esses estudos foram fundamentais, segundo Comim, para a elaboração das questões que seriam respondidas na constituição do IVH, o Índice de Valores Humanos. O indicador, que é inédito, também divulgado nesta terça, pretende traçar o perfil da população brasileira nas áreas de saúde, educação e trabalho, segundo a percepção da própria população.

O IVH-Educação avalia as vivências dos alunos, famílias e professores nas escolas do país, abrangendo tanto instituições públicas quanto particulares, sem distinção. O IVH-Educação no Brasil é de 0,54. Sul e Sudeste têm as melhores vivências no setor, com índice de 0,55. Centro-Oeste tem IVH-Educação de 0,54; Nordeste, de 0,53; e Norte, 0,47.

O Índice de Valores varia de 0 a 1, sendo maior o valor mais próximo de 1. O cálculo é baseado em entrevistas feitas pelo Instituto Paulo Montenegro, ligado ao Ibope, com mais de 2 mil pessoas. A pesquisa foi feita de forma amostral em 148 cidades.

Espaço atrativo nas escolas

O relatório utiliza a percepção da população para apontar medidas que melhorem as vivências nas escolas. Segundo Flávio Comim, entre os caminhos sugeridos estão a melhoria no espaço físico das escolas, para favorecer a experiência coletiva entre os estudantes.

"O material traz práticas, orientações de como a família pode contribuir para reduzir a violência e melhorar a relação com a escola. Uma das soluções propostas é organizar tempos e espaços para permitir que os pais estejam mais presentes e envolvidos na rotina dos filhos. A família é fundamental para o desempenho das crianças na escola", diz o economista.

Para promover melhores relações e resultados nas escolas, o relatório propõe medidas simples, como chamadas pelo nome, atividades esportivas e jogos cooperativos. "Tudo isso resgata a inclusão, a diversão e desperta o interesse do aluno pelo ambiente escolar. Estamos abrindo caminhos, apontando soluções. Cabe a nós informar", afirma.


*Fonte: Do G1, em São Paulo

Primeiras notas do real reformulado começam a ser impressas

Primeiras notas do real reformulado começam a ser impressas

Mantega inaugurou 1ª linha de produção de cédulas nesta sexta-feira.



Casa da Moeda investiu, até o momento, cerca de R$ 350 milhões.


Novas cédulas do real (Foto: Divulgação)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente da Casa da Moeda do Brasil (CMB), Luiz Felipe Denuccci, inauguraram nesta sexta-feira (6) a primeira de duas linhas de produção das novas cédulas de real.

Segundo o Banco Central, as novas notas devem começar a circular a partir de novembro. Mais cedo, no entanto, a Casa da Moeda informara que a circulação teria início em outubro.

A primeira cédula impressa foi a de R$ 50,00. As mudanças nas notas têm como objetivo torná-las mais seguras e à prova de falsificação.

A segunda linha de produção entrará em funcionamento até o final de agosto. Com a nova estrutura, a produção da Casa da Moeda passará de 2 bilhões de cédulas em dois turnos para 2,8 bilhões de cédulas em três turnos. O investimento total feito no parque industrial desde 2009 é de cerca de R$ 350 milhões e chegará ao montante de R$ 900 milhões até 2011.


Guido Mantega disse, durante o evento, que o real é hoje a segunda moeda mais forte do mundo. "Somente o dólar realiza mais transações no mercado futuro do que o real. Portanto, hoje estamos orgulhosos da nossa moeda. Ela expressa o fortalecimento da economia brasileira", completou.


*Fonte: Do G1, em São Paulo

Marabá receberá R$ 1,92 bilhão em aportes até 2014

Marabá receberá R$ 1,92 bilhão em aportes até 2014



O governo federal, juntamente de empresas de siderurgia, anuncia que pretende investir em Marabá, cidade localizada no interior do Pará, aproximadamente R$ 1,929 bilhão até 2014, em mineração, infraestrutura, energia, ciência e tecnologia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2007, a cidade possui um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 3,1 bilhões, um dos maiores do Estado. Com desenvolvimento comparado ao de cidades da China, uma das maiores potências mundiais, Marabá vive o seu auge econômico e torna-se um verdadeiro convite ao investimento, dizem especialistas em varejo.

A região possui mais de 200 mil habitantes e o município já é o quarto em população no estado. Só em 2010, o crescimento esperado é de 150% em sua população. É o quarto município mais populoso do Pará, e atrai empresas siderúrgicas como Vale e Butirama, que dizem estar no local para fortalecer o crescimento da região. O governo da cidade declara que Marabá se firmou como a sede de eventos como a festa típica realizada em julho, a Maraluar, que atrai 20 mil pessoas por ano, além da Expoama, gigante feira agropecuária do norte do País.


Bancos brasileiros precisam ampliar participação no exterior, diz Mantega

Bancos brasileiros precisam ampliar participação no exterior, diz Mantega

Declaração foi feita em anúncio de parceria do BB com banco português.

Há orientação do governo para aumentar atuação do BB em outros países.
 

Os bancos brasileiros, públicos e privados, precisam ampliar participação no exterior para apoiar tanto as empresas nacionais como os próprios brasileiros que moram fora, disse nesta segunda-feira (9), o ministro da Fazenda Guido Mantega, durante assinatura de um memorando de intenções entre Banco do Brasil, Bradesco e Banco Espírito Santo (BES), de Portugal.

A parceria entre as três instituições prevê aumento da participação das três instituições no continente africano.

A partir da assinatura do memorando, os três bancos preveem prazo entre 60 e 90 dias para definir como será feita a entrada do Banco do Brasil e do Bradesco na holding que o BES já possui na África.

"Estamos interessados em que não só o Banco do Brasil, mas que bancos brasileiros públicos e privados estejam tendo um raio de operação maior, mesmo porque fazendo assim poderão dar suporte e apoio para as empresas brasileiras que estão no exterior. E brasileiro também, tem muito brasileiro em Angola e Moçambique que procuram bancos brasileiros", disse Mantega, que anunciou a potencial parceria em São Paulo, nesta segunda. O ministro destacou que instituições como o Bradesco e o Itaú já têm projetos e participação no exterior.
 
De acordo com Mantega, a operação está em linha com os objetivos do governo de internacionalizar a atuação do BB e a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o Brasil tenha a maior integração com o continente africano.

Segundo o ministro, o presidente foi informado sobre os detalhes da operação nesta segunda-feira. "Brasil e Portugal, por meio de seus grandes bancos, aumentando a entrada nesses continentes", disse o ministro. "A entrada dos bancos brasileiros em outros países beneficiará também empresas nacionais que têm projetos no exterior", afirmou.

"Há uma orientação do governo para que seja ampliada a atuação do BB em outros países. Na verdade ele já possui uma atuação lá fora, é que era mais modesta. (...) Já possui escritório em 23 países. Apenas estamos ampliando seu raio de atuação. Já existe nos EUA, na Argentina, com o banco da Patagônia, e agora na África", disse.

"Estamos muito felizes com isso e é uma parceria entre o setor privado e o setor público, mostrando que o setor público e o setor privado podem trabalhar juntos e com eficácia, com sinergia, como nós queremos que ocorra aqui no Brasil e lá fora também", afirmou Mantega.

Apoio a empresas

Ricardo Salgado, presidente do Banco Espírito Santo, diz que a parceria será positiva para empresas brasileiras e portuguesas."Nossa presença na África é de longa data e acreditamos que o potencial de crescimento por essa associação é extraordinário", disse.

"Potencializa investimentos significativos no setor bancário, mas mais do que isso potencializa o desenvolvimento da atividade das empresas brasileiras, portuguesas, em associação ou não com empresas africanas", disse.

O BES já possui operações na África há cerca de 100 anos. De acordo com o presidente da instituição, Ricardo Salgado, foi ele quem teve a iniciativa de propor o negócio aos bancos brasileiros; é o BES, também, que deve liderar a negociação com os bancos centrais de cada país africano em que a holding pretende entrar.

"No Brasil temos participação do mercado em duas vias, uma na participação de capital no Bradesco e outra por meio do Banco Espírito Santo de investimento, que é um banco muito ativo no mercado de capitais do Brasil", afirmou o executivo.

Mantega e Salgado falaram na presença de outros empresários que estavam na plateia, como o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, Carlos Roberto Mendonça Alves Dias, da Odebrecht, e Márcio Molina, da Marfrig.

Mercado africano em expansão

A ideia é que, se concretizada, a parceria a ser analisada pelas três instituições a partir de hoje beneficie as três pontas do negócio: de um lado, o BES terá mais dinheiro do Bradesco e do Banco do Brasil para ampliar seus negócios na África. De outro, BB e Bradesco aproveitam a experiência do BES para entrar de forma mais segura no mercado africano.

"O retorno esperado com o negócio é ocupar o espaço de uma indústria bancária nascente. O continente africano tem uma baixíssima bancarização, de 15% em alguns países. É um continente que oferece oportunidades. Antes que outros países ocupem, três instituições se unem para ocupar esse espaço", disse o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

Os presidentes das instituições que participaram do anúncio disseram que ainda não foram definidos valores ou participações a serem compradas por cada banco na holding do BES. "Nosso objetivo, no momento, é mais estratégico do que de rentabilidade. Apostamos no futuro", afirmou o executivo, que considera que o aporte do BB na operação não será "relevante".

Segundo o ministro Mantega, a intenção é que a parceria resulte em atuação maior, principalmente em Angola, Cabo Verde, Marrocos, Moçambique, Argélia e África do Sul. Atualmente, o Banco do Brasil possui um escritório em Angola.

Nos EUA

Questionado sobre as notícias de que o BB estaria prestes a comprar um banco nos EUA, Mantega não descartou a possibilidade.

"A parceria não exclui outras operações que o BB está fazendo nos EUA. Há muitos brasileiros lá que querem usar o Banco do Brasil e obtivemos a licença do Fed [banco central americano]. Os bancos brasileiros têm essa vocação para se expandir e se mostraram entre os mais sólidos nessa crise, então, podem se expandir até nos EUA", disse.

*Fonte: Ligia Guimarães do G1, em São Paulo

Enem 2010 recebe 4,6 milhões de inscrições

Enem 2010 recebe 4,6 milhões de inscrições

Número é recorde e supera em meio milhão total de inscritos de 2009.


Segundo o MEC, 59 universidades federais usarão exame no vestibular.
 
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 recebeu 4,6 milhões de inscrições, número recorde desde a criação do exame, em 1998. O maior número de candidatos inscritos havia sido registrado em 2009, com 4,1 milhões. A informação foi publicada nesta segunda-feira (9) pela Agência Brasil, agência de notícias mantida pelo governo federal. A prova será realizada em 6 e 7 de novembro.

O ano passado foi o primeiro em que universidades federais passaram a usar a nota nos processos seletivos. No total, cerca de 2,6 milhões de estudantes fizeram a prova, que teve 37% de abstenção.

São Paulo é o estado com o maior número de inscritos. São 827.818. Em seguida vêm Minas Gerais (538 mil), Bahia (428 mil), Rio de Janeiro (314 mil), Rio Grande do Sul (295 mil), Paraná (228,4 mil), Pernambuco (228 mil) e o Ceará (208 mil). O Sudeste e o Nordeste concentram quase 70% dos participantes.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), cerca de 70 mil inscritos no exame têm menos de 16 anos e mais de um milhão têm entre 16 e 17 anos. Pouco mais de meio milhão têm 18 anos, 394 mil têm 19 anos e 304 mil têm 20 anos. Os candidatos entre 21 e 30 anos somam 1,5 milhão e os maiores de 30 são 691 mil.

Cerca de 2,7 milhões de inscritos neste ano já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Outros 1,3 milhão estão cursando o último ano da etapa – desses, 1,1 milhão são de escola pública. Pouco mais de 500 mil só concluirão a etapa depois de 2010 e participam do Enem como treineiros.

O exame terá 180 questões de múltipla escolha e uma redação. No primeiro dia, as provas serão de ciências da natureza e humanas, cada uma com 45 questões. No segundo dia, os candidatos serão avaliados em matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, além da redação.

Universidades

As 59 universidades federais do país usarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em seus processos seletivos, segundo o Ministério da Educação. Do total, 35 usarão o exame como única forma de avaliação, sendo que 15 delas terão o uso restrito para parte das vagas ou para alguns cursos. O levantamento foi feito em julho pelo MEC.

Quatro universidades vão usar o resultado do Enem como parte da nota do vestibular. Em outras seis instituições, o exame substituirá a primeira fase do vestibular e em três, o Enem será usado para preencher vagas remanescentes (que não tenham sido preenchidas no processo seletivo tradicional).

Onze universidades federais que aderiram ao Enem, de acordo com o MEC, ainda não haviam definido, no início de julho, como irão utilizar o exame em seus processos seletivos.


*Fonte: Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Gigante imobiliária, PDG mira Norte e Nordeste

Chamo atenção para uma reflexão com forte repercussão na realidade maranhense, as regiões Norte e Nordeste do país crescem economicamente e por conseguinte o mercado imobiliário etá em franca expansão. É digno de nota a execução do Projeto "Minha Casa Minha Vida" do Governo Lula, as mobras são visíveis nas cidades de grande e médio porte. Enfim, parece que estamos aprendendo que cidadania e dignidade para todos os brasileiros rima com crescimento econômico.

Gigante imobiliária, PDG mira Norte e Nordeste


Líder em vendas no país prevê R$ 2 bi em lançamentos nas regiões neste ano

Incorporação da Agre, feita em maio, permitirá à PDG diversificar os negócios, até agora focados no centro-sul.

Dona de um faturamento de R$ 4,2 bilhões, a PDG Realty encontrou na Agre, companhia incorporada em maio, o principal apoio para crescer nas regiões Norte e Nordeste.

Segundo a Folha apurou, os lançamentos imobiliários da PDG nas duas regiões devem beirar R$ 2 bilhões neste ano. O volume é considerado expressivo por especialistas e dá novo fôlego de crescimento à PDG, que até agora concentrava mais da metade dos negócios no centro-sul.

Procurada, a PDG não se pronunciou, afirmando estar em período de silêncio.

"A Agre é o carro-chefe de diversificação geográfica da PDG nessas regiões", diz Armando Halfeld, analista da Ativa Corretora.

Imobiliária líder em vendas no país no ano passado, num momento de expansão histórica do setor, a PDG teve um crescimento meteórico nesta década.

Criada em 2003 a partir de investimentos do Pactual Capital Partners (PCP), divisão do Banco Pactual, a companhia passou de empresa virtualmente desconhecida para a condição de gigante do setor.

Neste ano, a previsão é atingir a faixa entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7,5 bilhões em lançamentos imobiliários.

A estratégia para o crescimento foi a de aquisições do controle e de participações em oito empresas nos últimos quatro anos.

Fruto da união entre Abyara, Klabin Segall e Agra, a Agre prevê que 56% de seus lançamentos no ano, avaliados em R$ 2,5 bilhões, aconteçam no Norte/Nordeste. É a primeira vez que os lançamentos nas duas regiões superam Sul e Sudeste.

SALVADOR

Salvador é a principal área de interesse. Neste ano, foram lançados três empreendimentos na cidade, que até dezembro deve receber outros dois, num total de R$ 900 milhões.

"A demanda está concentrada principalmente no segmento residencial, mas miramos também oportunidades comerciais", diz Beto Horst, presidente da Agre.

Natal e Recife são outras capitais-alvo de crescimento da PDG com a Agre. Em Fortaleza, a companhia também receberá o reforço dos empreendimentos da Goldfarb, braço dedicado ao segmento econômico e controlado pela PDG desde 2006.

"No Norte, os alvos são Manaus e Belém, onde a Agre atua com parceiros locais de incorporação", diz Horst.

No Amazonas, a parceria da Agre é com a construtora Amazonas, e, no Pará, com a Leal Moreira.

*Fonte: CAMILA FUSCO da Folha de São Paulo.



quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Classe D já supera B em poder de consumo

Na minha opinião, estamos diante de uma notícia que no seu conteúdo carrega a concretização de uma antiga aspiração da nação brasileira. Uma verdadeira revolução na qual a classe média brasileira vai aos poucos sendo sensivelmente ampliada. Trata-se de um resultado exitoso do Governo Lula, cujas consequências somente poderão ser melhor avaliadas quando aqueles que hoje estudam mais e melhor, por conta do seu ingresso no mercado de consumo, estiverem no mundo do trabalho. Com isso a ascensão econômica e social destes setores será inevitável. 

Classe D já supera B em poder de consumo

Pela primeira vez essa faixa ocupa segundo lugar no ranking, atrás apenas da Classe C.



Pela primeira vez neste ano, a massa de renda das famílias da classe D vai ultrapassar a da classe B, apontam cálculos do instituto de pesquisas Data Popular. Em 2010, as famílias com ganho mensal entre R$ 511 e R$ 1.530 têm para gastar com produtos e serviços R$ 381,2 bilhões ou 28% da massa total de rendimentos de R$ 1,380 trilhão. Enquanto isso, a classe B vai ter R$ 329,5 bilhões (24%). A classe B tem renda entre R$ 5.101 e R$ 10.200.

O maior potencial de compras, no entanto, continua no bolso da classe C: R$ 427,6 bilhões. "Mas é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em termos de consumo", afirma o sócio diretor do Data Popular e responsável pelos cálculos, Renato Meirelles. Ele considerou nos cálculos a expectativa de 7% para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

De oito categorias de produtos avaliados pelo instituto de pesquisas, em quatro delas o potencial de consumo da classe D supera o da B para este ano. São elas: alimentação dentro do lar (R$ 68,2 bilhões); vestuário e acessórios (R$ 12,7 bilhões); móveis, eletrodomésticos e eletrônicos para o lar (R$ 16,3 bilhões) e remédios (R$ 9,9 bilhões).

Em artigos de higiene, cuidados pessoais e limpeza do lar, os potenciais de consumo das classes D e B são idênticos (R$ 11 bilhões). Os gastos da classe B são maiores que os da D em itens diferenciados: a alimentação fora do lar; lazer, cultura e viagens e despesas com veículo próprio.

A dança das cadeiras das classes sociais no ranking do potencial de consumo reflete, segundo Meirelles, as condições favoráveis da macroeconomia para as camadas de menor renda. Isto é, o aumento do salário mínimo, benefícios sociais, como o Bolsa Família, e a geração de empregos formais.

Entre abril de 2003 e janeiro deste ano, o salário mínimo teve aumento real (acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, que avalia o custo de vida para as famílias com renda entre um e seis salários mínimos), de 53,7%. "Nenhuma categoria teve esse ganho de renda no mesmo período", observa o assessor do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sérgio Mendonça. Ele explica que geralmente a renda da classe D está atrelada ao salário mínimo.

Só em janeiro deste ano, por exemplo, foram injetados na economia R$ 26,6 bilhões ou 0,70% do PIB por causa do reajuste de 9,67% do mínimo. Muito provavelmente esse montante foi para as famílias de menor renda.

Além do ganho real do salário mínimo, Mendonça acrescenta dois ingredientes que turbinam o potencial de consumo da baixa renda: a criação de empregos formais e o crédito consignado, aquele com taxa de juros menor em relação à média do mercado, pois o pagamento é feito com desconto na folha de salário das empresas. "Trata-se de uma combinação virtuosa para consumo", diz o economista.

Para Meirelles, do Data Popular, a classe D vive um momento inusitado: tem renda e carência de produtos. Pesquisa nacional feita pelo instituto no segundo semestre do ano passado com 5 mil entrevistados de todos os estratos sociais revela que o déficit de produtos das famílias da classe D é gigantesco, quando comparado com o da classe C.



De acordo com a enquete, 81% das famílias da classe D não têm forno de micro-ondas e aspirador de pó; 82% não possuem TV de LCD(com monitor de cristal líquido, na sigla em inglês) ou de plasma e computador. Já 49% ainda não compraram lavadora de roupa e geladeira. Na classe C, faltam aspirador de pó e forno micro-ondas em 42% dos lares; TV de plasma ou LCD e computador em 40% das casas; geladeira e máquina de lavar roupa em 14% das famílias.

Meirelles observa que, no caso da classe D, a combinação de poder de compra com carência de produto faz com que a renda se transforme rapidamente em consumo. "Já para a classe C, boa parte das compras é de reposição de produtos", diz o diretor do Data Popular. Normalmente esse tipo de compra leva mais tempo para ser feita, mas o valor do produto adquirido é maior. É que, quando o consumidor compra o segundo produto, ele busca equipamento com mais recursos, no caso de eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

A máquina de lavar roupa é a estrela do consumo da classe D neste ano. No primeiro semestre, o instituto de pesquisas também ouviu 5 mil pessoas de todos os estratos sociais no País para saber a pretensão de compra do brasileiro. Constatou, por exemplo, que 41% das famílias da classe D pretendem comprar máquina de lavar em 2010. O resultado é quase equivalente à pretensão de compra da classe C para o mesmo produto (49%).

Depois da máquina de lavar, o formo de micro-ondas é o eletrodoméstico mais desejado pela classe D, com intenção de compra de 37% das famílias desse estrato social, seguido pela geladeira (35%), computador (29%), aspirador de pó (28%) e televisão de LCD ou plasma (23%), aponta a pesquisa.

Supermercados. Ao mesmo tempo que o consumidor de baixa renda traça planos para ter a primeira máquina de lavar, ele já ampliou as compras de produtos básicos: alimentos, bebidas e artigos de higiene e limpeza. No primeiro trimestre, as classes D e E aumentaram em 18% a quantidade de produtos de uma cesta com 100 itens básicos e em 15% em valor na comparação com os mesmos meses de 2009, mostra pesquisa da Kantar Worldpanel.No mesmo período, a classe C aumentou em 16% os volumes e em 14% os valores e as classes A e B, em 11% e 15%, respectivamente.

"As classes de menor renda (D e E) foram as que mais incrementaram as compras de alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza no primeiro trimestre deste ano", afirma a diretora comercial do instituto de pesquisa, Christine Pereira. Ela observa que o aumento da renda dos estratos sociais de menor poder aquisitivo permitiu aumentar a aquisição de alimentos mais sofisticados.



PARA ENTENDER

Fim do ciclo de inflação elevou a renda no País


O fenômeno de ascensão social das classes menos abastadas não é de hoje. O passaporte para a mobilidade social foi carimbado 16 anos atrás, em 1994, quando foi criado o Plano Real, um conjunto de medidas para estabilizar a economia brasileira que vivia sob a batuta da hiperinflação.

Num primeiro momento, todas as camadas sociais sentiram no bolso os efeitos dos ganhos de renda. De um dia para outro aumentaram em 40% seu poder de compra, já que essa era a taxa mensal de inflação naquela época.

Daí para frente, os ganhos de renda cresceram, principalmente para as classes de menor poder aquisitivo, cujo consumo está concentrado em itens de primeira necessidade, como alimentos, e que tinham os preços mais afetados pela hiperinflação.

Nos últimos anos, com a volta do crescimento econômico e, consequentemente, o aumento do emprego e da renda, o que se viu foi a explosão da classe C no mercado de consumo. Hoje ela é quase a metade da população brasileira. Agora, com a volta do crédito de longo prazo, a classe D também passa a ter relevância no consumo doméstico.



*fonte: Márcia De Chiara - O Estado de São Paulo.

De volta das férias

As férias acabaram. É hora de voltar às coisas do mundo para além do bem e do mal. Vamos ao trabalho. Então tratemos de espancar as palavras e extrair algum conteúdo...