domingo, 23 de maio de 2010

UM POUCO MAIS DE TRAGÉDIA NO CENÁRIO POLÍTICO DO MARANHÃO

É bom deixar claro que o meu post não expressa o meu desejo nem tampouco o meu querer.



Mas, alerta para uma situação real, para a qual temos que nos preparar.



É o fim de uma época idílica, que na verdade já se encerrou já faz muito tempo. Disso tudo, surgirá um PT no Maranhão assemelhado ao PT Nacional com negociações pragmáticas e desejoso de poder.



Quem fica: Washington, os Heluy e os comerciários, indpendentes, dispersos e históricos.



Quem sai: Dutra, Augusto Lobato, Silvio Bembem, Márcio Jardim, Franklim.



Para onde vão? PSOL, PDT, PC do B, eis a dúvida.



Outra dúvida: Bira do Pindaré.



Atentemos para esse cenário.

SOBRE A CONJUNTURA POLÍTICA DO MARANHÃO E O PT

Prezado Sóstenes e outros diletos amigos que acessaram o blog:



Confio em suass palavrass e na sinceridade que expressam.


Acredito na combatividade de cada um de nós.


Mas, entendo um pouco do PT, onde militei desde 1985 até o ano passado, para seguir meu amigo, companheiro, camarada e irmão de caminhada Flávio Dino. Fiquei no PT como Delegado, inclusive nos momentos dramáticos onde o mesmo PT que hoje lhe é contrário, endossou seu nome como nosso candidato a Prefeito de São Luís contra a vontade de Dutra, Lobato Márcio Jardim, Sivio Bem bem, Bira do Pindaré e Chocolate.

Estive durante um ano no Palácio do Planalto de onde sai para ser candiidato a Vice-Prefeito na chapa com Helena Heluy em 2004.

O que escrevi não trduz minha posição, não torço para isso, e não desejo estes desdobramnetos.


Contudo, apesar de minha contrariedade, diante da realidade e conjuntura que observo, me parecem que sejam estes os desdobramentos mais prováveis.


Um abraço fraterno!


Dimas Salustiano

sexta-feira, 21 de maio de 2010

O PT NACIONAL ADIA ENCONTRO NO MARANHÃO

Ao meu ver, primeiro vão adiar o Encontro do PT no Maranhão, que estava marcado para 21 e 22 de maio. O Próximo encontro só será realizado em 17 de junho.

Depois no dia 11 de Junho, após um profundo desgaste, vai haver algum tipo de intervenção no PT do Maranhão por parte do Diretório Nacional.

Decorrido o período eleitoral, entre a eleição e a posse do novo Presidente da República, vai ocorrer uma caça às bruxas.

Leiam o presente ofício:

OFÍCIO SORG 113/10

Brasília, 21 de maio de 2010.

PARA: SECRETARIA ESTADUAL DE ORGANIZAÇÃO PT/MA
C/CÓPIA: VICE-PRESIDÊNCIA ESTADUAL PT/MA e PRESIDÊNCIA ESTADUAL PT/MA

DE: SECRETARIA NACIONAL DE ORGANIZAÇÃO
ASSUNTO: DETERMINAÇÃO DE NÃO REALIZAÇÃO DE ENCONTRO ESTADUAL EXTRAORDINÁRIO

Recebemos hoje (21/05), através de mensagem eletrônica, documento assinado pelo Vice-Presidente Estadual, Augusto Lobato, e pelo Secretário de Organização, Bira do Pindaré, ratificando a convocação de Encontro Estadual Extraordinário para Definição de Candidaturas do PT no Maranhão, a ser realizado hoje (21) e amanhã (22).

Considerando a gravidade da situação política interna no PT no estado, com manifesta divisão do partido, inclusive com ameaças físicas feitas através da mídia local e nacional;

Considerando haver recurso das decisões do Encontro de Definição de Tática Eleitoral ainda pendente de decisão da instância nacional;

Considerando a decisão da Comissão Executiva Estadual que, legitimada pelo artigo 95 do Estatuto, adiou o Encontro Estadual de Definição de Candidaturas para 19 de junho de 2010;

Considerando que, embora o artigo 96 do Estatuto do PT permita que 1/3 dos delegados solicitem a convocação de Encontro Extraordinário, a letra “d” do artigo 79, combinado com o artigo 98, determina que a convocação do Encontro, ou sua formalização, deve partir da Comissão Executiva Estadual, até mesmo pela necessidade de analisar se os signatários são mesmo delegados ao Encontro e, eventualmente, se as assinaturas pertencem aos mesmos;

Considerando que, mesmo que a convocação fosse regular, foi efetuada um dia antes de sua realização, não garantindo a devida comunicação ao conjunto dos delegados do Estado, bem como a infraestrutura necessária ao transporte, alimentação e segurança física dos mesmos;

Considerando finalmente que, amparado pela Resolução do 4º Congresso Nacional do PT sobre Tática e Política de Alianças, o assunto “Coligações Estaduais do PT no Maranhão” já está pautado para a reunião do Diretório Nacional de 11 de junho de 2010;

Determinamos ao Diretório Estadual, e particularmente aos signatários da convocação, em caráter emergencial, após consulta ao Presidente Nacional do PT, e lastreados pelas normas partidárias e decisões de instâncias superiores do PT, a não realização do referido Encontro Extraordinário nos dias 21 e 22 de maio de 2010, devendo o Encontro ser realizado na data já marcada pela Comissão Executiva Estadual, ou seja, 19 de junho de 2010.

Atenciosamente,

Paulo Fratesci
Secretário Nacional de Organização do PT

O DOUTOR JOSÉ SERRA TENTANDO DAR UMA AULINHA DE PORCENTAGEM

Moçada é de matar de rir....
Este é o problema de quem só quer ser bonzão....
Vejam o vídeo abaixo:

Serra e o problema com os números

ENTRE A VIDA E A MORTE

Esta semana me voltei aos prazeres da vida. Preferi ao invés de reuniões de trabalho uma leitura desinteressada no terraço de casa. Os compromissos de escritório cederam lugar às galinhas do sítio, até que umas caipiras desafortunadas foram parar na panela. As colunas de política, embora sempre folheadas, não tiveram a mesma densidade que as revistas de arquitetura e decoração ou de palavras cruzadas.

Durante os últimos dias namorei intensamente minha mulher, sobrou assim também algum tempo, para procurar entender a adolescência do meu filho, que teima em não ser criança e nem adulto, assim vira uma espécie de ser humano que não é gente. Fui à feira, almocei com um irmão e parte da família, andei por ruas que não havia andado, comprei pão e fui ao barbeiro.

Tudo isso, estas pequenas coisas, fez sentir-me mais vivo e mais mortal. A insignificância da espécie humana tomada em doses homeopáticas faz muito bem a qualquer um. Mas, todas essas coisas e loisas miúdas, nos remetem a nossa própria dimensão e por vezes é um santo remédio para aproveitar melhor a vida – Carpe Diem. Principalmente, quando estamos diante de um obituário de alguns grandes homens, pessoas importantes, políticos ilustres ou amigos diletos...

E assim foi, durante toda esta semana, a martelar minhas reflexões sobre como nos comportar diante da maior certeza da vida - a morte!

Morreu no dia 12 de maio, por volta das 3h30, de uma quarta-feira, vítima de insuficiência respiratória aguda, no Hospital São Domingos em São Luís, o economista Afonso Celso Pantoja, 65 anos, foi presidente do Banco o Estado do Maranhão de 1991 até o fechamento do banco, em 1999. Era pai de uma ex-aluna do curso de Direito da UFMA, topou debater sobre Economia Política na nossa época de Movimento Estudantil.

Faleceu no dia 15 de maio, pela madrugada de sábado, o ex-presidente da Assembléia Legislativa do Maranhão, deputado João Evangelista (PSDB), era meu vizinho no Condomínio Green Village, no Bairro do Calhau. Já não o vejo e não verei mais, caminhado ao lado da minha casa lutando contra a doença.

Exalou o último suspiro, no dia 17 de maio, segunda-feira, em Imperatriz – MA, o jornalista e advogado, Jurivê de Macedo, colunista do Jornal O Estado do Maranhão e ex-presidente da Associação de Imprensa da Região Tocantina (AIRT). Era Morador do Bairro Cristo Rei onde eu passo regularmente para ir à nossa UNISULMA e por vezes com ele trocava cumprimentos, e algumas idéias, como sempre bem humoradas.

Deixou de escrever e viver, no dia 18 de maio, última terça-feira, Walter Rodrigues, editor do “Blogue do Colunão”, trabalhou nos jornais O Estado do Maranhão, O Imparcial, Jornal Pequeno e O Debate. Um polemicista, o melhor arquivo sobre a péssima e a boa política do Maranhão. Era um observador atento e valia a pena com ele tomar um bom vinho.

Fechou os olhos e sorriso para sempre, no dia 19 de maio, quarta-feira, a jornalista, Telma Borges, 49 anos, em virtude de uma parada cardíaca. Trabalhou em O Imparcial, TV Ribamar e TV Difusora. Era entusiasta da luta de uns garotos nos quais me incluo que faziam o movimento estudantil na UFMA e depois na boa causa dos movimentos sociais no Maranhão.

Com todos eles tive algum contato, inventei idéias sobre a vida, troquei impressões sobre o mundo, polemizei uma vez por outra, tomei vinho, sonhei um mundo melhor. Agora resta saudade. Por todos eles, celebremos com entusiasmo a vida nossa de cada dia.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O ZÉ TELES E A MELHOR GALINHA CAIPIRA DE IMPERATRIZ.

A galinha do Zé Teles em termos exatos é uma lenda, a bem da verdade a galinha caipira de sabor sem igual em Imperatriz é preparada eximiamente pelas mãos precisas de D. Vera, consorte do Zé Teles, que nos quatro cantos da cidade, é quem acaba levando a fama pela feitura da iguaria. Não poderia ser diferente, o Zé Teles está sempre ali atendendo aos pedidos, com seu bigode inconfundível de soldado mexicano, uma pança de dono de bar e o humor de um brasileiro aposentado.

De fato, o sorriso largo e acolhedor de D. Vera, está invariavelmente escondido dos olhos da freguesia. Nos fundos da casa simples, enclausurada à cozinha, como que uma premiada cientista de um laboratório de química orgânica, entre temperos e condimentos mágicos, a nossa chefa prepara o único prato servido na casa, a saborosa e imperdível – Galinha do Zé Teles. Os generosos acompanhamentos, para bons maranhenses, são uma pratada de arroz, baião de dois, pirão de parida, salada, macarrão, farinha e pimenta. Uma boa dica: a cerveja é geladíssima e não tem dez por cento.

Contudo, por mais impressionante que possa parecer uma grande maioria dos bairristas cidadãos de Imperatriz, não conhecem o Zé Teles, e tampouco experimentaram ainda da galinha caipira prepara por da D. Vera. E de fato, não precisam conhecer ou imaginar que existe. Não sabem, entretanto, o que estão perdendo. A galinha é sempre gorda e serve de cinco a seis pratos, mesmo que estejam à mesa aqueles camaradas bons de boca.

O Zé Teles adquiriu o status de uma entidade, ao meu juízo não dá para ser chamado de restaurante, dizer que é uma quitanda desqualifica, também não é exatamente um bar, quase sempre fecha a noite. E se o Zé Teles é indagado por que não abre no período noturno, logo responde, porque de noite eu durmo.

Pronto, o estabelecimento está localizado para as bandas do antigo curtume, no Barranco ou Beira Rio, sem urbanização é claro, em uma rua esburacada, com relevo acidentado e sem calçamento. De forma paradoxal, está entre dois imponentes edifícios da cidade onde reside a nata da burguesia da Imperatriz. Para os que torcem o nariz para as coisas simples do povo, o Zé Teles não tem serviço de delivery, afinal ele não faz a mínima idéia do que seja isso, mas aceita encomendas e o freguês vai buscar.

No boteco do Zé Teles faz um calor de lascar, daí, talvez por isso, a cerveja seja sempre estupidamente gelada. Um observador atento pode ver uma invenção que faz jorrar água por sobre o telhado da casa, uma tentativa inútil de amenizar o calor. A principal edificação é um misto de alvenaria e madeira, que oferece como que um terraço, feito uma puxada, a conferir prolongamento ao espaço onde é servido o manjar.

O Zé Teles é aquele sujeito admirável na sua simplicidade, na sua fala mansa e na sua modéstia. É um aposentado que se vira e tem que continuar trabalhando ao lado de D. Vera, sua mulher, a verdadeira inventora da melhor galinha caipira de Imperatriz, isso ao meu juízo e sabor.

Deixo uma dica de professor. Vá conferir as coisas da sua cidade na Rua Brasil, nº 106, em Imperatriz - MA ou ligue para fazer um pedido no fone (99) 35270086.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O BAR DO GIL EM IMPERATRIZ DO MARANHÃO.

O Gil levanta cedo. Afinal um bom boteco necessita de suprimentos, logística, bebidas e petiscos. Todos os dias pontualmente às 11:00 horas as portas do célebre Bar do Gil já estão abertas.

O Gil para receber seus clientes e amigos, está sempre alinhado com cabelo e barba feitos, bem vestido, em mangas de camisa, calça social e sapatos brilhando, pronto para soltar sua voz inconfundível, aguda e vibrante. O seu ar comportado, sério e responsável nos apresenta um empreendedor nato, a música é de qualidade, coisa rara na cidade, o futebol ali tem pauta garantida e um traço indelével da Casa os acalorados debates e pendengas políticas que se repetem dia após outro.

Na confluência entre uma Universidade Pública, a UEMA – Universidade Estadual do Maranhão, uma Faculdade Particular, a FAMA – Faculdade Atenas Maranhense e um Canal de Televisão, o Bar do Gil, na esquina das Ruas Godofredo Viana com a Monte Castelo, é um ponto de encontro de professores, estudantes, boêmios, artistas, políticos e profissionais liberais. Os destinos da cidade invariavelmente são discutidos por lá, é um lugar privilegiado para preparação das teses políticas e também consagração das vitórias e afogamento das derrotas.

Talvez seja pretensioso, mas é um “lócus” de produção de saber, os debates são intensos, tem piada para todos os gostos, poesias declamadas, amizades reafirmadas, amores declarados, teses e projetos sonhados e alguns realizados, onde o impossível vira concreto e a imaginação ou cria asas ou vira uma pesada ressaca.

É uma espécie de lenda, o jeito direto do proprietário, confrontar seus interlocutores. O verniz de durão logo passa, e se nos apresenta, depois de um certo “estágio probatório”, o bom e velho tempo, coisa comum à gente de Imperatriz, como uma boa alma. Daí em diante tudo é possível, menos o fiado.

Tem um time, de nominata extensa, que só sai com o cisco, ou seja, na derradeira hora, após dezenas de saideiras. A disciplina do Gil e as obrigações do novo dia que não tarda a mostrar a cara, impõem o fechamento por volta da meia-noite, não sem antes serem ouvidas as costumeiras frívolas reclamações, na mesma balada dos shows de música: Mais uma! Mais uma...

O Gil é o eco das coisas sérias e engraçadas de Imperatriz. Ao seu burburinho é possível ouvir o que a cidade sugere e suas principais reivindicações, quais seus personagens ilustres e aqueles mal-afamados. Bem, aos poucos, como um filtro de integração à lógica da cidade, vai sendo possível aprender com o povo que por ali se mistura, mas igualmente apreender as coisas da terra, que venham do luxo ou do lixo, do público ou o privado, dos gabinetes ou das ruas, dos ricos ou dos pobres, dos poderosos ou dos desvalidos.

E como sói acontecer, nos melhores lugares da terra, deixo o meu agradecido abraço: ao dono da Casa o próprio Gil, ao mestre Adilon, ao mascote do bar nosso amigo Márcio Papel, irmãos e camaradas Fábio César, Clayton Noleto, Erick, Davidson, Krikati, Adonilson, Marco Aurélio e ao inesquecível amigo Júnior da River.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A CIDADE: UM NÃO-LUGAR DE MUITOS LUGARES.

Uma cidade é construída muito mais pelas suas diferenças que por suas semelhanças. Trata-se de uma equação que infringe a matemática, vez que nessa ambiência um mais um é sempre mais que dois, em razão da complexidade e pluralidade das relações sociais que sempre mudam conforme o lugar e o tempo. Assim, a cidade representada como unidade é a bem da verdade, uma grande tela com todas as cores possíveis, e ainda mais além, das inimagináveis combinações de cores daí derivadas.

A cidade é um mosaico de muitas urbes, cada uma com sua dinamicidade e complexidade próprias. Desse modo, é um lugar de muitos lugares, ou seja, um não-lugar com uma pluralidade de outros lugares, criado, reinventado e transformado cotidianamente. Por isso mesmo, convém evitar o óbvio, de ter como destino somente os “pontos turísticos”, devemos evitar o burburinho dos carrões e personagens das “colunas sociais”, essas coisas até que possuem alguma importância, no entanto, são apenas a parte mínima do todo. Os clichês na maioria das vezes são a negação da riqueza social e cultural de um território.

Aquele que pretende conhecer razoavelmente uma cidade deve se lançar às aventuras do imponderável: ir às feiras e mercados; perambular pelos cortiços e mocambos; passar pelas igrejas e lugares de culto; entrar nas festas e folguedos populares; andar nos parques e praias, visitar os asilos e casas de internação. A última pitada consiste em ter um bom “dedo de prosa” com: taxistas, ambulantes, artesãos, flanelinhas, barraqueiros, guias de turismo, barbeiros, garçons, picolezeiros, pregoeiros, feirantes, carregadores, carroceiros, jornaleiros, cambistas. Essa nossa boa gente, que para alguns não passa da ralé – para nós outros, é a essência e espírito de um povo.

É legítimo afirmar, que já houve um tempo em que um périplo pelos cabarés, bordéis e gafieiras era roteiro obrigatório de um circuito cultural. Nos dias de hoje, tudo está às claras e o sexo virou indústria. As coisas já não são as mesmas como no tempo dos nossos pais, naquela época não existia AIDS.

A urbe em forma de uma unidade é uma constante metamorfose impulsionada por uma pluralidade de outros lugares. Não existe mais a Ágora, dos cidadãos da antiga Grécia, por outro lado, ainda resistem com vigor, algumas maravilhas inventadas pelo povo, são os lugares do debate público e das discussões políticas acaloradas: os “senadinhos” (da Praça João Lisboa em São Luís-MA); a Boca Maldita” (da Rua XV em Curitiba-PR); as bancas de jornal (Do Chico em Imperatriz); os botecos (do Léo em São Luís, do Seu Olímpio e do Gil em Imperatriz no Maranhão).

As cidades de hoje, precisam ser entendidas para serem vividas com alegria e prazer, e essa arte não é tarefa fácil no mundo das tragédias que hoje nós vivemos.